1º CONGRESSO DA CSP-CONLUTA TEM INÍCIO COM DELEGAÇÕES DE TODO O PAÍS
A abertura do 1º Congresso da CSP-Conlutas aconteceu nesta sexta-feira, dia 27, em Sumaré (SP). Por volta das 18h30, cerca de 1.500 pessoas já se encontravam no plenário, apesar de ainda haver delegações de vários locais do país programadas para chegar no encontro.
Entre os presentes, caravanas vindas de todo o pais, como a do Pará, que levou 56 horas para chegar no local do Congresso. Mas nem a longa viagem de ônibus desanimou os trabalhadores, que eram um dos mais animados no início da plenária.
Em nome da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Sebastião Cacau, fez uma saudação a todos os presentes. “Aqui está cada um que ajudou a construir essa ferramenta de luta da classe trabalhadora, ainda pequena, mas ativa e vigorosa”, discursou. “Vamos debater as teses, cada proposta. Democraticamente vamos votar nossas resoluções e com unidade colocar em prática um plano de lutas e organização em defesa dos direitos da classe trabalhadora”, completou.
Em seguida, falaram representantes de organizações presentes na mesa de abertura, como o líder da greve dos bombeiros do Rio de Janeiro, Benevenuto Caciolo, que levou todos a clamarem “1, 2, 3, 4, 5 mil, viva a aliança operária estudantil” defendendo a importância desse aliança.
A indígena Kaiowá-Guarani Dirce Veron, da região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, emocionou o plenário ao afirmar “eu quero dizer aqui que a gente existe, os povos indígenas existem , mas estão morrendo”. Dirce denunciou a política do governo, que alardeia proteger os índios, mas é o primeiro a massacrá-los ao não garantir a demarcação de suas terras.
Também estiveram na mesa de abertura Canindé Pegado, da UGT, Mané Melato, da Intersindical, Miguel, do PSOL, Zé Maria, do PSTU e integrantes da delegação estrangeira do Egito e Chile.
A sindicalista egípcia Fatma Ramadan reforçou a necessidade da solidariedade internacional e defendeu a necessidade das lutas. “O povo quer mudar o sistema”, ressaltou ao mencionar a recente revolução egípcia.
Na maioria das falas o destaque foi para o papel cumprido pela CSP-Conlutas no último período, à frente das lutas e na busca pela unidade de ação em defesa dos trabalhadores. Mobilizações em curso no país, como a greve na construção da hidrelétrica de Belo Monte e nas obras da Copa, foram lembradas e saudadas.
Após a mesa, foi cantada a Internacional Socialista. Delegados de várias partes do país se levantaram para entoar o hino da classe trabalhadora em todo o mundo. As atividades do dia foram encerradas com a leitura do Regimento Interno. As emendas propostas serão votadas no plenário, neste sábado.
Fonte: CSP-Conlutas
Entre os presentes, caravanas vindas de todo o pais, como a do Pará, que levou 56 horas para chegar no local do Congresso. Mas nem a longa viagem de ônibus desanimou os trabalhadores, que eram um dos mais animados no início da plenária.
Em nome da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Sebastião Cacau, fez uma saudação a todos os presentes. “Aqui está cada um que ajudou a construir essa ferramenta de luta da classe trabalhadora, ainda pequena, mas ativa e vigorosa”, discursou. “Vamos debater as teses, cada proposta. Democraticamente vamos votar nossas resoluções e com unidade colocar em prática um plano de lutas e organização em defesa dos direitos da classe trabalhadora”, completou.
Em seguida, falaram representantes de organizações presentes na mesa de abertura, como o líder da greve dos bombeiros do Rio de Janeiro, Benevenuto Caciolo, que levou todos a clamarem “1, 2, 3, 4, 5 mil, viva a aliança operária estudantil” defendendo a importância desse aliança.
A indígena Kaiowá-Guarani Dirce Veron, da região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, emocionou o plenário ao afirmar “eu quero dizer aqui que a gente existe, os povos indígenas existem , mas estão morrendo”. Dirce denunciou a política do governo, que alardeia proteger os índios, mas é o primeiro a massacrá-los ao não garantir a demarcação de suas terras.
Também estiveram na mesa de abertura Canindé Pegado, da UGT, Mané Melato, da Intersindical, Miguel, do PSOL, Zé Maria, do PSTU e integrantes da delegação estrangeira do Egito e Chile.
A sindicalista egípcia Fatma Ramadan reforçou a necessidade da solidariedade internacional e defendeu a necessidade das lutas. “O povo quer mudar o sistema”, ressaltou ao mencionar a recente revolução egípcia.
Na maioria das falas o destaque foi para o papel cumprido pela CSP-Conlutas no último período, à frente das lutas e na busca pela unidade de ação em defesa dos trabalhadores. Mobilizações em curso no país, como a greve na construção da hidrelétrica de Belo Monte e nas obras da Copa, foram lembradas e saudadas.
Após a mesa, foi cantada a Internacional Socialista. Delegados de várias partes do país se levantaram para entoar o hino da classe trabalhadora em todo o mundo. As atividades do dia foram encerradas com a leitura do Regimento Interno. As emendas propostas serão votadas no plenário, neste sábado.
Fonte: CSP-Conlutas
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