segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Atenção Trabalhadores!

São Gonçalo do Amarante

Gerente da Unidade de Saúde de Jardim Lola volta a perseguir trabalhadores

Mais uma vez o gerente da Unidade de Saúde de Jardim Lola, Jean Queiroz, resolveu atacar os trabalhadores. Desta vez, é a recepcionista da fisioterapia, Márcia Régia, que está sofrendo perseguição no trabalho. No último dia 25, sexta-feira, o gerente Jean Queiroz decidiu devolver a servidora para a Secretaria Municipal de Saúde sem apresentar nenhuma justificativa verdadeira. Ele alega que a funcionária passa boa parte do expediente fora da unidade de saúde, fazendo compras em um supermercado. Na realidade, Márcia Régia está sendo devolvida porque se dispôs a depor em defesa da enfermeira e diretora do Sindsaúde, Simone Dutra, que foi agredida no final do ano passado por Jean Queiroz.

Durante 16 anos de trabalho na saúde de São Gonçalo do Amarante, a recepcionista Márcia Régia nunca recebeu nem mesmo uma advertência. Agora, está sendo transferida de forma autoritária e injusta. Jean Queiroz quer punir a servidora porque ela decidiu denunciar seu comportamento violento. Esta já é a terceira funcionária transferida pelo gerente da Unidade de Jardim Lola. Além disso, Jean Queiroz também é acusado de maltratar outras trabalhadoras e cometer assédio moral. Toda esta perseguição é feita com o apoio do prefeito Jaime Calado (PR) e do presidente da Câmara de Vereadores, Geraldo Veríssimo.

O Sindsaúde comunica a todos os moradores de Jardim Lola que não aceitará mais esse ataque aos servidores da saúde, que se esforçam tanto para atender bem toda a comunidade. Vamos lutar para manter a funcionária no seu local de trabalho.

Quem cuida da população, não merece punição.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Abandono da Educação

Reforma das escolas já é caso de urgência

São Gonçalo do Amarante possui 50 escolas. A maioria delas está em situação de abandono, apresentando péssima estrutura física e falta de equipamentos. Entre as que têm os piores problemas, estão as escolas Varela Barca (Barreiros), Dom Joaquim (Centro), Vicente de França (Conjunto Amarante), Maria da Cruz (Jardim Lola), Poti Cavalcante (Novo Amarante), Francisco Potiguar (Golandim), Maurício Fernandes (Rego Moleiro) e Maria de Lourdes (Guajiru).

Nenhuma das escolas tem refeitório e na maioria não há laboratório de informática. Em Santo Antônio, na escola Roberto Freire, por exemplo, os alunos disputam carteiras porque não há quantidade suficiente para todos.

A realidade da educação em São Gonçalo lembra muito um cenário de guerra. Ventiladores quebrados, quadros no chão, prédios com estrutura ruim, falta de merenda etc.

Nossas escolas precisam ser reformadas com urgência. Mas não com uma simples pintura dos prédios, e muito menos se for feita com as cores do partido do prefeito.

As escolas precisam de uma mudança completa, com prédios novos, carteiras, refeitórios, laboratórios de informática, salas com ventiladores, equipamentos e merenda de qualidade.

Direitos

Dilma prepara ataques contra a Previdência

A EXPECTATIVA DOS trabalhadores no governo Dilma é grande. No entanto, caso as iniciativas já divulgadas na imprensa se tornem realidade, podem ocorrer grandes ataques aos direitos trabalhistas.

Dilma propôs reduzir os gastos das empresas com a Previdência, de 20% para 14% da folha de pagamento. O argumento clássico para atacar as aposentadorias é que falta dinheiro na Previdência. Caso consigam reduzir a contribuição das empresas, amanhã vão querer aumentar ainda mais a idade mínima necessária para se aposentar.

O governo anunciou um corte de R$ 50 bilhões no orçamento do país, inclusive de verbas da educação, saúde e moradia. E anuncia também a suspensão de concursos e o congelamento dos salários dos servidores públicos.

Ao mesmo tempo, o governo Dilma mantém o pagamento dos juros da dívida pública e acaba de aumentar a taxa de juros. Assim, continua alimentando a ganância de banqueiros nacionais e internacionais.

Os trabalhadores já devem preparar as mobilizações para derrotar estes ataques e defender os salários e os direitos. A Central Sindical e Popular - Conlutas fez um chamado a outras entidades e movimentos para lutarmos em defesa de nossa classe.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Traidores

Mais uma vez o PT: quem te viu quem te vê

A foto ao lado é de maio de 2000, durante a votação do salário mínimo no Congresso Nacional. Naquela oportunidade, o aumento dado por Fernando Henrique Cardoso foi de 19,2%. Os petistas acharam pouco e tinham razão. Fizeram troça.

Hoje, desgraçadamente, Dilma está oferecendo 6,9% e eles acham que foi muito. Fazem troça com a nossa cara!

Fonte: Blog Língua Ferina

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Educação

Audiência com o sindicato acontece sem a presença do prefeito

Na última sexta-feira, dia 18, o Núcleo do Sinte/RN de São Gonçalo se reuniu com a Prefeitura para debater a pauta de reivindicações dos trabalhadores da educação. Como já era esperado, o prefeito Jaime Calado (PR) não estava na audiência. De acordo com as informações recebidas, ele estava em Madri, na Espanha, para uma solenidade na Universidade Politécnica de Madri. Assim, a reunião aconteceu sem a presença do chefe do executivo e apenas com as participações da Secretária-adjunta de Educação, da Secretária da Administração e do representante da Procuradoria.

Reajuste salarial
Logo no primeiro ponto da pauta, a direção do sindicato percebeu que os representantes da Prefeitura não haviam se preparado para a audiência. O ofício pedindo a reunião para discutir as reivindicações da categoria foi enviado no dia 28 de dezembro do ano passado. Quase dois meses depois, a Prefeitura ainda não tinha uma contraproposta para o reajuste salarial de 60%, exigido pelos trabalhadores da educação. Os representantes do executivo reconheceram os argumentos do sindicato sobre as perdas salariais, mas decidiram só apresentar uma proposta no próximo dia 28, às 9 horas, na Prefeitura.


Plano de Cargos
Quanto ao Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos funcionários das escolas, ficou decidida a formação de uma comissão, envolvendo os representantes da categoria, para discutir uma nova proposta de Plano. O mesmo foi encaminhado para o PCCS dos professores, que devem formar uma comissão com o sindicato e analisar os pontos em que há prejuízos para os trabalhadores, como é o caso da perda de direitos, por exemplo.


Eleição direta, equipamentos de trabalho e adicional de insalubridade
Sobre a eleição direta para diretores de escolas, de acordo com os representantes do prefeito, já existe uma proposta sendo estudada pela Secretaria de Educação, mas sem prazo para implantação. Os equipamentos de trabalho para o pessoal de apoio serão providenciados, segundo a Prefeitura, assim que iniciar o ano letivo. A avaliação para se implantar o adicional de insalubridade para funcionários será feita a partir de três laudos técnicos, a pedido da Procuradoria Regional do Trabalho.


Vales-transportes, turno noturno e FUNDEB
Quanto à reivindicação dos 88 vales-transportes, um levantamento será feito junto aos trabalhadores para identificar aqueles que recebem apenas 44 vales e não são contemplados pelo transporte da Prefeitura. O Sinte também foi informado que os turnos noturnos das escolas não serão mais fechados. A tão cobrada prestação de contas dos recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) será apresentada até o final de março.


Terceirização, refeitórios e convênios
Os pontos de pauta que pedem o fim da terceirização (estagiário assumindo sozinho sala de aula) e a construção de refeitórios em todas as escolas não tiveram propostas apresentadas pela Prefeitura. Um posicionamento sobre estas reivindicações também ficou para o próximo dia 28. Com relação aos convênios com a UFRN, a informação é que uma unidade da UAB (Universidade Aberta do Brasil) será instalada no município e as primeiras turmas de graduação e pós-graduação serão destinadas aos professores do quadro.


UVA e concurso público
Além disso, a Prefeitura foi obrigada a reconhecer a existência de um convênio com a UVA, depois que o sindicato apresentou um documento, entregue pela própria universidade, comprovando o contrato com o município. Agora, a Prefeitura vai ter de voltar a pagar o acordo para que os professores terminem os seus cursos interrompidos.


Por fim, os representantes da Prefeitura anunciaram a realização de um concurso público ainda para este semestre. O número de vagas será apresentado no dia 28 deste mês.

Repúdio
O Núcleo do Sinte repudia a falta de compromisso do prefeito Jaime Calado com os trabalhadores em educação e com a população que precisa da escola pública. A audiência ocorrida na sexta-feira foi adiada por duas vezes e, mesmo quando o sindicato foi recebido para a reunião, o prefeito não estava. Dessa forma, quais são as reais prioridades da Prefeitura de São Gonçalo? Resolver os problemas urgentes da educação no município ou viajar pela Europa?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nacional

Deputados aprovam o salário mínimo de Dilma, sem aumento real

“Não podemos esquecer que todo trabalhador hoje tem o seu celular, a sua TV de plasma”, diz deputado governista

Como era esperado, o governo Dilma aprovou com larga vantagem a proposta de R$ 545 para o salário mínimo na Câmara dos Deputados. O governo realizou uma violenta ofensiva para garantir uma maioria esmagadora ao seu projeto, que incluiu ameaças à base aliada e uma propaganda terrorista na mídia.

Com o projeto do governo, os cerca de 47 milhões de trabalhadores e aposentados que sobrevivem com o mínimo não terão aumento real em 2011, enquanto a economia do país cresceu, segundo estimativas, quase 8%.

É a primeira vez desde 1997 que o salário mínimo não tem reajuste real. O valor estabelece apenas a inflação (INPC) do período, pouco mais de 6%, e está bem abaixo da inflação da cesta básica, que em São Paulo, por exemplo, alcançou 16%.

Show de hipocrisia
A votação na Câmara do novo piso nacional foi um show lamentável de cinismo e hipocrisia. De um lado, o governo defendendo o “acordo” estabelecido com as centrais sindicais traidora, como CUT e Força Sindical, e de outro, essas mesmas centrais e a oposição de direita, lideradas pelo DEM e PSDB, propondo um mínimo de míseros R$ 560 ou R$ 600.


A discussão que se arrastou durante todo esse dia 16 na Câmara mais pareceu um filme de terror. O governo fez de tudo para pintar um cenário de fim de mundo caso fosse aprovado um valor acima dos R$ 545. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a fazer, no dia anterior, um corpo-a-corpo com os parlamentares para pedir voto ao governo.

Durante a discussão sobre o salário, pouco antes da votação, um deputado do governo chegou a advertir sobre uma suposta “insegurança jurídica” que tomaria conta do país caso o governo “descumprisse” o acordo com as centrais. Um desavisado que ligasse a TV Câmara no momento da discussão poderia ter a impressão de que se estava propondo o não pagamento da dívida externa.

Na defesa do não aumento no salário mínimo, deputados do PT e da base governista pintaram um cenário de conto de fadas sobre a situação dos trabalhadores brasileiros, chegando ao deboche. “Todo trabalhador tem hoje o seu celular, a sua TV de plasma”, discursou o deputado Paulo César (PR). “O salário não é o mais importante para o trabalhador”, chegou a afirmar outro parlamentar.

Encenação
A relatoria do Projeto de Lei dos R$ 545 ficou a cargo do deputado Vicentinho (PT), ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da CUT. Ao defender a proposta, o deputado petista foi vaiado pelos manifestantes nas galerias do plenário, que ainda cantaram: “você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”. Respondendo aos manifestantes, Vicentinho afirmou ter ao seu lado o apoio de seu sindicato.


O relator rejeitou logo de cara 12 emendas apresentadas ao projeto do governo. Entre as emendas rejeitadas por “inadequação financeira ou inconstitucionalidade” estava a proposta dos R$ 700 do PSOL que, estranhamente, aceitou fazer parte desse lamentável teatro, embora denunciasse a hipocrisia dos demais partidos.

Deputados do PSDB e DEM, que durante anos aplicaram uma política de arrocho salarial, falavam da importância da valorização do salário mínimo. O PT, o PCdoB e demais partidos da base do governo, por outro lado, defenderam uma política fiscal “responsável e equilibrada”, tal como os tucanos faziam durante o governo FHC.

As propostas não foram muito diferentes uma da outra, mas a ofensiva do governo para aprovar, com folga, o seu projeto parecia questão de vida ou morte. Uma mensagem clara e direta do Planalto chegou à Câmara: quem votasse contra o governo poderia dizer adeus a emendas e cargos. A ameaça fez o PDT, partido do ministro do Trabalho Carlos Lupi, retirar a proposta de R$ 560.

Sobraram, então, a proposta de R$ 600 do PSDB, rejeitada por 376 deputados a 103, e a do DEM, estabelecendo os R$ 560 e apoiado pela maioria das centrais, que perdeu por 361 a 120. Uma vitória com folga para o governo.

O projeto vai agora para o Senado e deve ser votado no próximo dia 24.

Mensagem aos banqueiros e grandes empresários
O esforço do governo Dilma em garantir uma vitória esmagadora na questão do salário mínimo tem o mesmo sentido do anúncio do corte recorde do Orçamento. Trata-se de, logo no início do mandato, indicar aos banqueiros e grandes empresários que eles terão absoluta prioridade nos próximos quatro anos, como tiveram nos últimos 16.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nacional

Preços dos alimentos disparam

Jeferson Choma, do Jornal Opinião Socialista

A inflação dos alimentos voltou. Segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do consumidor, o índice em 2010 fechou em 5,9% contra 4,3% em 2009. Mas o que empurrou a inflação para cima foi a alta dos alimentos, cujos preços subiram 10% no ano passado contra 3% em 2009.

Só o preço do feijão subiu 52%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mas os preços também dispararam em outros alimentos como é o caso das carnes. O quilo das diversas variedades aumentou, em média, 30%. Os altos preços dos alimentos influenciaram no preço das refeições consumidas fora de casa, que ficaram 11% mais caras.

A inflação dos alimentos também encareceu os produtos da cesta básica. Em São Paulo, a cesta básica aumentou quase 17% em 2010. A inflação prejudicou, principalmente, os mais pobres. Segundo os dados do INPC, as famílias com renda entre 1 e 6 salários mínimos viram subir os preços em 6,47%, ou seja, 0,56 ponto a mais do que o índice oficial.


Qual é a razão para o aumento?
Dois fatores motivaram esse aumento. O primeiro foi a valorização dos preços dos produtos primários voltados para exportação, as chamadas “commodities agrícolas”. O Brasil é um grande exportador de commodities (especialmente de cereais, grãos, carnes e açúcar), que são responsáveis por grande parte do lucro da balança comercial do país. Portanto, qualquer oscilação dos preços dos alimentos no âmbito internacional repercute diretamente na mesa do trabalhador brasileiro.

O segundo fator é a especulação financeira que cresce junto com a valorização das commodities agrícolas. O dinheiro liberado pelo governo dos EUA para salvar os bancos fez explodir a agiotagem. Banqueiros e financistas tomaram esses recursos (um total de 2,3 trilhões de dólares) para especular sobre os índices de preços baseados em commodities (o que provocou a elevação dos preços). Esses dois fatores levaram produtos como cereais, grãos, carnes e açúcar a subirem cerca de 60% na segunda metade do ano passado.

O pior de tudo é que a inflação vai crescer ainda mais em 2011. O governo já estipulou uma meta inflacionária de 6% para este ano. Ou seja, o feijão, a carne e outros alimentos devem ficar ainda mais caros, corroendo o poder de compra do salário mínimo de fome proposto por Dilma.

Comida mais cara

Alta dos alimentos coloca 44 milhões de pessoas na pobreza

Índice de preços do Banco Mundial subiu 15% entre outubro de 2010 e janeiro deste ano

Os preços internacionais dos alimentos continuaram subindo com força nos últimos meses, aumentando a pobreza e as preocupações com a economia. A informação foi dada nesta terça-feira (15) pelo Banco Mundial. O índice de preços do banco subiu 15% entre outubro do ano passado e janeiro de 2011, o que significa elevação de 30% em relação ao mesmo período de 2009. Esse aumento, que inclui alta significativa dos preços do trigo e do milho, colocou cerca de 44 milhões de pessoas em situação de pobreza desde junho.

Informações da Agência Estado

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Atenção Trabalhadores!

ATENDIMENTO DA ASSESSORIA JURÍDICA SERÁ NESTA QUARTA-FEIRA

Por motivos de trabalho, nesta semana a advogada do Sinte/RN e do Sindsaúde/RN de São Gonçalo, Juliana Leite, atenderá na quarta-feira, dia 16, das 9h às 12h. Na próxima semana, porém, o atendimento volta ao dia normal: quinta-feira, das 8h30 às 11h.

Nacional

NÃO AO AUMENTO DOS DEPUTADOS. REAJUSTE DE 62% NO SALÁRIO MÍNIMO!

A vida é dura para os trabalhadores que vivem de seus salários. Mas não para os deputados e senadores, que decidem quanto ganham. Eles aumentaram seus salários em 62%, passando de R$ 16,5 mil para quase R$ 27 mil. Reajustaram também o salário da presidente Dilma Rousseff (PT), em 132%.

Os parlamentares não têm de pagar transporte, pois têm carro com combustível e motorista e recebem passagens aéreas pagas com dinheiro público. Muito diferente dos trabalhadores, que sofrem com ônibus e trens lotados, que aumentam de forma abusiva, como neste início de ano.

Os deputados e senadores recebem mais R$ 3 mil de “auxílio-aluguel”, por fora do salário. Já os trabalhadores moram nas periferias e têm suas casas destruídas pelas enchentes.

Agora, os mesmos parlamentares e a presidente discutem um reajuste para o salário mínimo de apenas 6% ou 7%, de apenas R$ 30 ou R$ 35. Dizem que não há dinheiro, argumento que não se ouviu quando discutiam seus próprios salários.

Pela Constituição, lei maior do país, o salário mínimo deveria cobrir as necessidades básicas de uma família: alimentação, moradia, roupas, saúde e educação. Um instituto, o DIEESE, calcula todos os meses esse valor, que hoje está em torno de R$ 2.200, quatro vezes maior do que estão propondo.

Os deputados dirão que é impossível fazer isso, porque as empresas não agüentariam. Não é verdade. Só no primeiro governo Lula, as empresas cresceram seus lucros quatro vezes. Por que o salário mínimo não pode então aumentar quatro vezes?

Defendemos que o reajuste dos parlamentares seja revogado imediatamente e que o salário mínimo aumente em pelo menos 62%, o mesmo aumento que os deputados aprovaram para si mesmos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Natal/RN

Estudantes voltam a protestar contra aumento nas passagens de ônibus

O movimento contra o aumento das passagens de ônibus em Natal realizou na manhã desta quarta-feira (9) mais um grande ato. Os estudantes se concentraram por volta das 9 horas na Praça Cívica e seguiram em passeata até a ASSEN, onde os professores da rede municipal de ensino realizavam uma assembleia. Após a assembleia, os professores também se somaram ao protesto dos estudantes.

Além dos professores, a manifestação contra o aumento na tarifa de ônibus ainda contou com a participação de representantes de entidades sindicais, entre elas o Sindsaúde, Sinsenat, Sinte e CSP-Conlutas. Partidos políticos como PT, POR, PSOL e PSTU também marcaram presença. A estimativa é de que o protesto tenha reunido mais de 150 pessoas.

O movimento finalizou a manifestação em frente à Prefeitura de Natal. Durante todo o percurso, o grupo artístico Pau e Lata animou os ativistas, que cantavam várias palavras de ordem. Entre as mais cantadas estavam: “Mãos ao alto! Dois e vinte é um assalto!”, “Olê, olê, olé, olá, Micarla, Paulinho revoguem a passagem e saiam de fininho!” e “Professor e estudante na rua. Prefeita a culpa é sua!”.

No próximo dia 15, haverá uma nova manifestação em parceria com o SENALBA, que luta contra a possível demissão de 720 trabalhadores.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Humor

Assalariados cantam pra Dilma!

Charges.com faz a crítica perfeita ao "aumento do salário mínimo" e o descaso com a previdência. É só clicar na imagem abaixo e assistir.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Finalmente

Sindsaúde terá audiência com a Prefeitura

Depois de muita insistência do Núcleo do Sindsaúde de São Gonçalo do Amarante, a Prefeitura decidiu marcar uma audiência para discutir as reivindicações dos agentes de saúde. Pelo menos é o que diz o ofício recebido pelo sindicato nesta segunda-feira, dia 7. O documento enviado ao Sindsaúde informa que a audiência está marcada para o dia 25 de fevereiro, às 9h30, na Prefeitura.

Entretanto, o Sindsaúde informa aos trabalhadores que é preciso estar atento aos movimentos do prefeito Jaime Calado (PR). Só nesse início de ano, o sindicato da educação (Sinte) teve duas audiências adiadas pela Prefeitura. Segundo documento enviado ao Sinte, o prefeito estaria viajando a Brasília nas datas marcadas.

Abaixo, segue a pauta de reivindicações dos agentes de saúde.


1. Salário base de R$ 714,00 de acordo com o repasse do Ministério da Saúde;
2. Revisão da lei da Gratificação de Produtividade:
- Pagamento de R$136,00 mensais, igual aos outros servidores;
- Fim da avaliação de desempenho;
- Reajuste da Gratificação de Produtividade;
- Garantia do pagamento da Gratificação de Produtividade nas faltas justificadas por atestado médico.
3. Inclusão dos agentes de saúde no Plano de Cargos e Salários;
4. Fardamento, Equipamento de proteção Individual e Material de trabalho;
5. Fim do assédio moral.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Deu na imprensa

Contratações não zeram déficit

Apesar da Secretaria de Educação do Estado (Seec) ter lançado mão de recursos emergenciais para contratação de 1.032 professores temporários para o início deste ano letivo, que começa em dez dias, a medida ainda está longe de sanar os problemas com a falta de profissionais em sala de aula. Em 2010, a ausência de professores em diversas disciplinas, principalmente nas de cálculo, prejudicou o rendimento escolar de milhares de alunos na maioria das escolas do Rio Grande do Norte. A carência de professor leva em conta também a quantidade de profissionais que estão em processo de aposentadoria e aqueles que ainda vão dar entrada na documentação este ano. Até o final do ano passado, o número chegava a cerca de 1.300, aumentando o déficit para cerca de 3 mil professores a menos nas salas de aula.

A realização do concurso público para contratação de 3.667 vagas, já anunciado pela Seec, mas ainda sem data para o lançamento do edital, é o que viria, realmente, resolver o problema. De acordo com Pedro Guedes, do setor de Recursos Humanos da Seec, um ofício foi enviado à secretaria de Estado de Administração e Recursos Humanos e o processo já está na fase de seleção de uma empresa organizadora.

Segundo ele, a carência maior de professores são os das disciplinas de Matemática, Física, Química, Inglês e Biologia.

Faltam profissionais
Para agravar o problema, faltam profissionais no mercado principalmente para disciplinas de cálculo como matemática, física e química. Em algumas escolas do RN faltam professores para praticamente todas elas. Segundo relato de Pedro Guedes, o problema é evidente em boa parte dos municípios do estado, agravando-se mais nas regiões do Mato Grande e do Alto-Oeste, devido à falta de ensino superior para essas áreas.

No último concurso, dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, 122 não conseguiram aprovar nenhum professor para ministrar a disciplina de química. A disciplina de física também não aprovou ninguém em 82 municípios e, ainda, em 38 municípios não houve aprovações em matemática e biologia. Na opinião de Pedro Guedes, uma das razões do problema está nas próprias instituições de ensino superior que ainda não interiorizaram suas atividades e oferecem poucas vagas para as licenciaturas de cálculo. Numa turma de 30 alunos de química que entram numa universidade, por exemplo, menos da metade consegue terminar o curso.

NÚMEROS
Quadro do magistério: 21 mil
Convocação de temporários: 1032
Déficit de professores: 1.500
Previsão de aposentadorias: 1.300
Concurso programado para este ano: 3.667 vagas

No último concurso:
122 municípios não aprovaram professores de química;
82 municípios não aprovaram para física;
38 não aprovaram para matemática;
38 não aprovaram para biologia.

Fonte: Diário de Natal - 06/02/2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Audiência

Prefeito Jaime Calado adia novamente reunião com o Sinte

Na última quinta-feira, dia 3, o sindicato da educação de São Gonçalo (Sinte) recebeu um ofício da Prefeitura informando que a audiência marcada para ontem (4) foi outra vez adiada. Novamente, o prefeito Jaime Calado (PR) muda a data da reunião com o Sinte em função de uma viagem a Brasília, segundo informou o ofício da Prefeitura. Com o adiamento, a audiência foi agendada para o dia 18 de fevereiro.

Para a direção do sindicato, a atitude do prefeito reflete a falta de compromisso da Prefeitura com as necessidades da categoria e da população de São Gonçalo, que tanto precisa da escola pública. Os recentes adiamentos das audiências parecem demonstrar que o prefeito Jaime Calado pretende evitar ouvir as reivindicações de professores e funcionários. Ao que tudo indica, a Prefeitura quer iniciar o ano letivo sem discutir os problemas da educação pública.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Novo salário mínimo

Prefeito Jaime Calado quer dar calote nos servidores

O prefeito Jaime Calado (PR) está querendo dar um calote nos servidores de São Gonçalo do Amarante. O mês de janeiro terminou, mas os trabalhadores não receberam seus salários com o novo valor do mínimo nacional. Ainda que o reajuste salarial dado pelo governo Lula seja miserável, ele já deveria valer para o primeiro mês deste ano, como está ocorrendo em todo o país. O prefeito Jaime quer fazer de São Gonçalo uma exceção.

De acordo com a Prefeitura, o novo mínimo de R$ 540 não foi pago já neste mês que findou porque em janeiro deste ano a decisão do governo federal ainda não tinha sido publicada no Diário Oficial da União. Esta foi a informação que os diretores do Sinte e do Sindsaúde receberam da Secretária Municipal de Administração, Elia Barros. Entretanto, tudo não passa de uma grande armação. A folha de pagamento dos servidores de São Gonçalo foi fechada no dia 10 de janeiro, e a publicação do novo salário mínimo saiu no dia 30 de dezembro do ano passado. Como se vê, o prefeito tenta mais uma vez ficar com o dinheiro dos servidores.

Em 2009 e 2010, a Prefeitura também tentou dar um calote. Mas os trabalhadores fizeram greve e pressionaram a Câmara de Vereadores para que o novo salário mínimo fosse pago a partir do mês de janeiro. Foi a luta dos servidores que obrigou o município a garantir o pagamento.

A propaganda do prefeito Jaime Calado diz que quem mora em São Gonçalo está feliz. Entretanto, como é possível ficar feliz em uma cidade onde o prefeito não paga nem mesmo o salário mínimo miserável do Governo Dilma (PT)? Por isso, os sindicatos da saúde e da educação vão mobilizar os servidores para buscar nas ruas o valor do mínimo que não foi pago.

Não vamos aceitar calote!

Exclusão

Direção Estadual do Sinte/RN não convocou Núcleo de São Gonçalo para planejamento anual do sindicato

A direção estadual do Sinte/RN mostrou mais uma vez como age com Núcleos e Regionais do sindicato que fazem oposição a sua política. O Núcleo do Sinte de São Gonçalo, a Regional de Ceará-Mirim e a de Umarizal não foram convocadas para participarem do planejamento anual das ações do sindicato estadual, que será realizado nos dias 2 e 3 de fevereiro, na sede do Sinte/RN, em Natal.

Em geral, o argumento da direção estadual para a não convocação é o "esquecimento". Entretanto, mesmo sem ter recebido um convite, o Núcleo do Sinte de São Gonçalo informa aos trabalhadores que participará do planejamento anual do sindicato, pois nele são discutidas ações muito importantes para a categoria, como a campanha salarial.

O Núcleo do Sinte repudia essa atitude da direção estadual de tentar excluir aqueles que fazem oposição a sua política. Fazemos parte do mesmo sindicato e somos todos trabalhadores em educação querendo debater os rumos das lutas, principalmente quando existem divergências e propostas diferentes.