sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Organizando a luta

Segundo encontro dos agentes de saúde e de endemias de Mossoró reúne mais de 200 trabalhadores e aprova dia de paralisação estadual

Auditório lotado. Mais de 200 agentes.
Mais de 200 trabalhadores participaram do 2º encontro de agentes de saúde e de endemias de Mossoró, realizado nesta quinta-feira (27), no auditório do Sesi. Organizado pelo Sindsaúde/RN – Regional de Mossoró, o evento debateu a atual luta dos agentes pela aprovação do Piso Nacional da categoria, no valor de dois salários mínimos, e aprovou uma paralisação estadual para o dia 6 de dezembro, com um ato público na Governadoria, em Natal.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Deu na imprensa

Em creches e pré-escolas conveniadas, professores ganham menos que piso
Salas de aula lotadas, infraestrutura do prédio precária, professores com pouca formação acadêmica e com remuneração menor que o piso nacional da categoria. Esse é o cenário da educação infantil oferecida nas redes conveniadas às prefeituras, isto é, nas creches e pré-escolas de instituições privadas ou filantrópicas que se tornam parceiras do município com o intuito de complementar as vagas oferecidas no sistema público.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Nacional

Governo Dilma anuncia nova rodada de licitação de petróleo

Cai a farsa do governo sobre o discurso da soberania nacional

Ministro Edson Lobão
“Não vou destruir o Estado, diminuindo seu papel. Não permitirei que o patrimônio nacional seja dilapidado e partido em pedaços”. Essas frases são do discurso da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral de 2010. No entanto, depois da privatização das rodovias e linhas ferroviárias, os empresários comemoram mais uma entrega do patrimônio nacional, agora no setor petrolífero.

Isso porque foi anunciada a realização da 11ª rodada de licitação de petróleo, para maio de 2013. A medida foi divulgada em Brasília pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e deverá ser seguida pela primeira rodada do Pré-Sal, em novembro do ano que vem. Desde 2008 não ocorre um leilão. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) já havia aprovado, em abril do ano passado, a realização do leilão, no entanto, ainda necessitava do aval da presidente Dilma Rousseff. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pesquisa do IBGE revela

Mais da metade das famílias potiguares vive com até dois salários mínimos

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2011), divulgada neste dia 22 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou o que os trabalhadores potiguares já sentem na pele. O Rio Grande do Norte tem uma das maiores concentrações de renda do Nordeste. O estado possui 258 mil (55,4%) famílias vivendo com uma renda de dois salários mínimos. São 258 mil (24,2%) com um salário e outras 18 mil (1,7%) com um rendimento mensal superior a 20 salários mínimos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Caos e abandono

A saúde pública no RN: À espera de um milagre? 

A saúde pública do Rio Grande do Norte vive a maior crise de sua história. Pacientes nos corredores, entubados sem sedativos, desabastecimento completo de remédios e materiais básicos. No maior hospital do estado, todos os dias morrem oito pessoas em média por falta de atendimento adequado 

É difícil descrever a situação da saúde pública do Rio Grande do Norte. Entretanto, se fosse possível resumi-la numa só palavra, esta seria “desumana”. A atual crise nos hospitais do estado não possui precedentes nos últimos vinte anos. Há um caos generalizado no setor, com a ausência de leitos, medicamentos e insumos em níveis altíssimos. A maioria dos pacientes está em macas nos corredores, esperando vagas de UTI'’s e sem tratamento digno. Por todas as unidades de saúde, é comum a falta de esparadrapos, sabão e reagentes para exames laboratoriais, por exemplo. Em Natal, no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, pacientes são entubados nos corredores, sem sedativos. E esta é apenas uma amostra dos graves problemas vividos pela população pobre na busca por atendimento médico.

No dia 4 de julho deste ano, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) decretou situação de calamidade na saúde pública do Rio Grande do Norte, prometendo solucionar a crise de desabastecimento. Mais de dois meses depois, nada mudou nos hospitais do estado. Pelo menos não para melhor. A cada dia que passa, a situação se agrava ainda mais e uma certeza vai se consolidando: a de que o “Plano de Enfrentamento para os Serviços de Urgência e Emergência do RN”, anunciado pelo governo como a salvação da lavoura, não saiu do discurso. Pior: o decreto de calamidade está servindo apenas para suspender férias e licenças-prêmios dos servidores. O drama da saúde pública, na verdade, tem mostrado o completo desrespeito da governadora Rosalba pela vida da população.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Nacional

STF começa a julgar núcleo político do mensalão

Relator do processo conclui que houve compra de votos no Congresso

Um mês e meio após o início do julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) finalmente começou a julgar o chamado 'núcleo político' do mensalão na tarde desse dia 17 de setembro. José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares respondem por corrupção ativa e estão entre os 23 réus julgados nessa etapa.

O julgamento do núcleo político é a quarta fase dos sete pontos em que a Ação Penal 470 foi dividida. A mais complexa. A grande maioria dos réus envolvidos nas etapas anteriores, que analisou o desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, incluído o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e o publicitário Marcos Valério, foi condenada. Pelo andar da carruagem, é improvável que os dirigentes do PT escapem das condenações.

O partido, com Lula à frente, trabalha agora para evitar o desgaste de terem quadros históricos atrás das grades. Aposta-se na prescrição de alguns crimes para evitar que as penas de conjunto excedam oito anos de prisão, o que levaria ao seu cumprimento em regime fechado.

STF: Houve compra de votos
Nesse primeiro dia de julgamento do núcleo político, o ministro relator do processo, Joaquim Barbosa, concluiu que houve, sim, compra de votos no Congresso Nacional. Durante a 24ª sessão do julgamento, Barbosa descreveu os repasses financeiros realizados pelo PT a diversos partidos e mostrou que eles não se limitaram aos partidos da base aliada, tendo o PP, por exemplo, participado da partilha.

O Partido Progressista era um partido de oposição na época, não havendo razão para o PT repassar recursos para a sigla honrar dívidas de campanha, como afirmava a tese do caixa 2. Tal fato responde também os argumentos de que o mensalão não faria sentido, já que os partidos apontados como beneficiários do esquema já integrariam a base do governo. Os repasses se deram em troca de importantes votações que ocorreriam no plenário.

Segundo depoimento de Delúbio Soares à CPI dos Correios, o PT teria repassado R$ 8 milhões ao PP. O total de recursos repassados aos partidos totalizaria R$ 55 milhões. Tudo via saque do Banco Rural. “Não há qualquer dúvida da existência do esquema de compra de votos”, concluiu Barbosa, apontando votações como a reforma Tributária ou da Previdência, em 2003, como influenciadas pelo esquema do mensalão.

Denúncia pode arrastar Lula ao centro dos escândalos

Para piorar ainda mais a situação do PT, denúncia da revista Veja deste último final de semana traz depoimentos atribuídos a Marcos Valério em que o publicitário acusa Lula de ser o verdadeiro mentor do mensalão. Valério, além disso, afirma que o total de recursos desviados através do esquema do mensalão superaria os R$ 350 milhões, e não os R$ 106 milhões já calculados.

A reportagem foi editada para coincidir com o início do julgamento de Zé Dirceu no STF. Não está claro se os depoimentos de Valério são reais ou não. Uma das hipóteses afirma que o publicitário realmente falou à revista. No entanto, o advogado do réu teria sido contra a publicação, que poderia prejudicar seu cliente que, apesar de condenado, ainda não teve sua sentença anunciada pelo Supremo. O acordo feito com a revista, então, seria que Veja publicaria o conteúdo da entrevista de Marcos Valério sob a forma de “relatos a amigos e parentes”.

Segundo a revista, Valério teria um acordo com o PT, no qual ele se dispunha a não revelar segredos sobre o mensalão em troca da pressão do partido em seu favor no STF. Com sua condenação e a perspectiva de uma pena larga, esse acordo estaria indo por água abaixo. Real ou invenção de Veja, o fato é que a reportagem traz um elemento bastante concreto: Marcos Valério é um bode expiatório e uma caixa preta que, com o passar do tempo, está com cada vez menos a perder.

As eleições, o PT e a direita

Com a corda cada vez mais próxima do pescoço dos figurões do partido, o PT tenta retomar a velha tese do “golpe das elites”. O esquema destrinchado pelo STF e os fartos indícios e evidências apontam, porém, para a existência de um sofisticado esquema de desvio de verbas e compra de votos. Esquema herdado do “valerioduto” articulado para o esquema do mensalão mineiro nas eleições de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas, em 1998.

E tudo isso para quê? Para o PT estabelecer a maioria no Congresso Nacional e poder aprovar projetos como a Lei de Falências (exigida pelo FMI) e a reforma da Previdência do setor público, medida que o governo FHC tentou impor e não conseguiu e que gerou uma greve do funcionalismo e marchas que levaram dezenas de milhares a Brasília em 2003. Ou seja, se é verdade que a oposição de direita, com boa parte da imprensa a tiracolo, exploram politicamente o julgamento do mensalão, também é verdade que o próprio PT cavou o escândalo com as próprias mãos ao se apropriar da política e dos métodos da direita.

O mensalão tucano, aliás, que deu origem ao do PT, está longe de ser julgado e prestes a prescrever.

Justiça será feita?
Mesmo que os réus sejam condenados, é improvável que alguém vá realmente preso. Até hoje o STF condenou cinco deputados e ninguém foi para a cadeia. Também é improvável que os R$ 350 milhões desviados, segundo Marcos Valério, voltem aos cofres públicos ou que as medidas que o próprio STF está reconhecendo que foram aprovadas com mensalão no Congresso, como a reforma da Previdência, sejam anuladas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Deu na Imprensa

Ministério Público investiga Prefeitura de São Gonçalo por compensações previdenciárias indevidas

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante está sendo alvo de investigação por ter praticado supostas “compensações previdenciárias indevidamente realizadas perante à Receita Federal”. Através da portaria n.º 023/2012 – 1ª PmJ/SGA, a promotora Lucy Figueira instaurou o inquérito. A denúncia sobre esse caso partiu do próprio Ministério Público que agora começa a apurar o fato. A publicação da portaria que comunica a investigação foi feita hoje no Diário Oficial.

Fonte: Blog Panorama Político (Tribuna do Norte) - 14/09/2012

Nacional

Brasil, um país doente

As filas intermináveis e as horas de espera nos hospitais, a demora de muitos meses para o atendimento de especialistas são partes do cotidiano dos trabalhadores e de todo o povo pobre do país.

Laura, uma jovem de 23 anos, passou por cinco hospitais públicos em São Paulo em busca de atendimento. Enquanto passava de um hospital a outro, o coágulo em sua perna se deslocou para o pulmão. Morreu três dias depois no Hospital das Clínicas. Werley Guimarães caiu do telhado em Brasília (DF). Fraturou várias costelas e entrou em insuficiência respiratória. Necessitava de UTI, mas não havia vagas. A família conseguiu uma liminar na justiça garantindo vaga, mas não adiantou. Werley morreu.

Duas situações
Esses casos ocorreram em Brasília e São Paulo, a capital e a cidade mais rica do Brasil. No restante do país, a situação é muito mais grave. As mortes desnecessárias mostram a face mais brutal do caos na saúde pública. As filas intermináveis e as horas de espera nos hospitais, a demora de muitos meses para o atendimento de especialistas são partes do cotidiano dos trabalhadores e de todo o povo pobre do país.

Mas isso não existe para a elite do país que inclui os grandes empresários, políticos dos grandes partidos e outros. Eles são atendidos rapidamente em hospitais modernos e luxuosos (como o Einstein e o Sírio Libanês, em São Paulo), com especialistas qualificados. Por isso, quando um dos candidatos da oposição de direita ou do bloco governista prometer que tudo será resolvido votando nele, lembre-se disso: eles não precisam da saúde pública. Por isso, a cada ano, a situação fica pior.

Desastre causado pela privatização da saúde
Foi imposto um plano de privatização da saúde no país, sucateando o setor e estimulando os planos privados. Hoje 47,9 milhões de pessoas, 25% da população brasileira, pagam pelos planos de saúde privados. Agora que já conseguiram impor a privatização, esses planos também apresentam enormes problemas, com grandes atrasos nos atendimentos nos hospitais e nas consultas a especialistas. Além disso, ainda “empurram” parte dos pacientes para os já abarrotados hospitais públicos, como nos casos de politraumatizados, pacientes terminais, portadores de HIV e pessoas com transtornos mentais mais severos.

Em julho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – em geral completamente omissa – suspendeu a comercialização de nada menos do que 268 planos de saúde de 37 operadoras. Isso é mais uma comprovação de que, ao contrário do que afirmam os defensores da privatização do atendimento em saúde, a gestão privada não garante os parâmetros necessários para um bom atendimento em saúde.

A pesquisa IBOPE, de maio de 2012, identificou que, mais uma vez, a saúde é a principal preocupação dos brasileiros. Apesar do apoio popular ao governo Dilma, 66% dos entrevistados desaprovam a política de saúde deste mesmo governo.

O problema do financiamento
A Emenda Constitucional número 29 (EC-29) estava em tramitação no Congresso Nacional há vários anos. Havia várias propostas no Congresso quanto à regulamentação do piso de gastos federais de saúde, sendo a mais conhecida a do senador Tião Viana (PT), que propunha um piso mínimo de gastos federais equivalentes a 10% da receita corrente bruta da federação.

Esta proposta, embora não fosse a ideal, permitiria uma importante injeção de gastos federais no SUS. Estima-se que significaria um aumento de nada mais do que R$ 32,5 bilhões de reais ao ano para a saúde em 2016 (acrescido de correção monetária).

Manobras
A realidade, no entanto, foi bem outra. A Lei Complementar 141 (LC 141), sancionada por Dilma no dia 13 de janeiro, define que o orçamento federal da saúde vai variar de acordo com o crescimento do PIB. Todos sabem que o PIB de 2011 foi de medíocres 2,7%, portanto este é o piso de aumento de gastos federais para a saúde para o próximo orçamento federal.

Para piorar, Dilma conseguiu aprovar a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) para até 2015. A DRU permite ao governo tirar da seguridade social até 20% de seu orçamento, transferindo o dinheiro para itens de maior “preocupação governamental” (em outras palavras, pagamento de juros da dívida pública aos banqueiros nacionais e internacionais, que já come cerca de 47% da receita da federação). Para se ter uma ideia do volume de recursos drenados pela DRU, entre 2005 e 2010 foram 228,7 bilhões de reais!

Mais cortes
Para piorar, o ministro da fazenda, Mantega, já anunciou cortes no orçamento deste ano. No caso da saúde, o corte vai ser de R$ 5 bilhões de reais (num orçamento para a saúde federal de R$ 71 bilhões). O resultado de tanta luta e expectativa de melhora do financiamento do SUS deu em nada. Apesar das promessas dos candidatos do PT em defesa da saúde, o que temos de fato é a manutenção da mesma política dos governos da direita (PSDB-DEM). Ou seja, privatização e poucas verbas para a saúde pública.

Qual a solução?
A privatização e o subfinanciamento da saúde tem que acabar. É necessário um sistema 100% público e estatal. O Estado brasileiro, em seus três níveis (federal, estadual e municipal), deve duplicar os gastos com saúde, chegando a pelo menos 6% do PIB (Produto Interno Bruto). Toda verba pública deve ser gasta apenas em saúde dentro do sistema estatal. Todos os hospitais e demais equipamentos precisam ser estatizados.

Texto do médico Ary Blinder, de São Paulo (SP).

sábado, 15 de setembro de 2012

É hora de mudar a direção estadual!

COMISSÃO ELEITORAL DAS ELEIÇÕES DO SINDSAÚDE/RN EM 2012 É APROVADA

A comissão eleitoral que irá organizar as eleições do Sindsaúde/RN em 2012 foi aprovada nesta sexta-feira, dia 14, em assembleia realizada na Secretaria Estadual de Saúde (SESAP). A assembleia reuniu cerca de 320 trabalhadores da saúde e foi marcada por uma forte disputa entre a Oposição CSP-Conlutas na Saúde (junto com o grupo do diretor Paulo Martins) e a maioria da direção estadual do Sindsaúde. A Oposição propôs que a comissão eleitoral tivesse representações de todas as chapas concorrentes à eleição. Entretanto, como era de se esperar, a maioria da direção do nosso sindicato foi contra, já que deseja ter apenas para si mesma as informações e a condução da eleição.

Na votação, a Oposição venceu num claro contraste de braços levantados. Mas a maioria da direção do Sindsaúde pediu a contagem dos votos um por um. Neste momento, a assembleia aumentou de tamanho. Quando a maioria da direção estadual percebeu o risco de ser derrotada pela Oposição, deu o comando para os servidores dos outros andares do prédio descerem. No final, a maioria da diretoria do Sindsaúde teve 164 votos e a oposição unificada 160. Uma diferença de apenas 4 votos.

A maior parte do público que votou com a maioria da direção estadual era de servidores do nível central da SESAP, servidores do interior, Caicó, Currais Novos, Apodi, São José de Mipibu, Pau dos Ferros e uma minoria do Hospital Santa Catarina e Giselda Trigueiro, de Natal.

Os trabalhadores que votaram com a Oposição eram, na sua maioria, dos hospitais Walfredo Gurgel, Santa Catarina, Maria Alice Fernandes, servidores municipais e municipalizados de Natal, servidores da Regional de Mossoró e da região de Touros e Macau.

Falta de democracia e manipulação foram mais uma vez utilizadas
Esta assembleia só teve seu edital publicado em jornal quatro dias antes de acontecer. Na maioria das unidades de saúde estaduais e municipais de Natal, os cartazes só foram fixados 1 ou 2 dias antes da assembleia. A escolha do local também não foi à toa, pois a diretoria estadual sempre tem maioria de votos do nível central por apoiar a diferenciação da Gratificação de Produtividade entre o nível central e as unidades de saúde. Com o discurso de que a Oposição quer rebaixar a Gratificação de Produtividade do nível central, a maioria da direção do Sindsaúde sempre realiza as assembleias na SESAP para ter mais votos.

Esta assembleia foi mais um exemplo de como age este grupo que dirige o Sindsaúde. Esconde as informações da maioria dos servidores e privilegia os seus eleitores com informações antecipadas. Estas manipulações colocam sempre este grupo em vantagem em relação às oposições. Assim, a maioria da direção estadual do Sindsaúde impõe sempre a sua vontade, mesmo que esta não represente a vontade da maioria dos sócios.

Unidade entre a oposição demonstrou que é possível derrotar este grupo do Sindsaúde
Mesmo só tomando conhecimento da assembleia com quatro dias de antecedência, a Oposição conseguiu colocar 160 servidores dispostos a mudar os rumos do Sindsaúde. Foram muitas as manifestações de apoio e até palavras de ordem em favor desta mudança. A unidade construída entre a Oposição CSP-Conlutas na Saúde e o grupo de oposição liderado pelo diretor dissidente, Paulo Martins, demonstrou que é possível derrotar este grupo. Ao final, a Oposição saiu fortalecida para enfrentar, nos próximos dois meses de campanha, uma disputa para reverter o atual quadro de paralisia e falta de democracia do sindicato. Esta é uma necessidade dos trabalhadores da saúde e da luta pela saúde pública, estatal e de qualidade.

É possível lutar, é possível vencer! Vamos à vitória por um Sindsaúde de luta e democrático!

Oposição CSP-Conlutas na Saúde


Contatos:
www.facebook.com/oposicaocspconlutasnasaudern
email: oposicaoconlutasnasaudern@hotmail.com

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Atenção, Servidores da Saúde!

Saúde Pública

Número de mortos por suicídio chega a um milhão por ano no mundo

Um milhão de pessoas por ano se suicidam, uma quantidade maior que o total de vítimas de guerras e homicídios. O número está no relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado em Genebra nesta segunda-feira (10) para marcar a décima edição do Dia Mundial de Prevenção de Suicídio.

A OMS destacou que as taxas de suicídio mais elevadas são a dos países do leste da Europa, como Lituânia ou Rússia, enquanto as mais baixas se situam na América Central e do Sul, em países como Peru, México, Brasil ou Colômbia. Estados Unidos, Europa e Ásia estão na metade da escala. Não há estatísticas sobre o tema em muitos países africanos e do sudeste asiático.

“Uma pessoa se suicida no mundo a cada 40 segundos aproximadamente, ou seja, mais do que o número combinado das vítimas de guerras e homicídios”, informou o relatório da Organização Mundial da Saúde. O número de tentativas de suicídio ainda é muito grande, com 20 milhões de tentativas por ano. Cinco por cento das pessoas no mundo fazem uma tentativa de suicídio pelo menos uma vez em sua vida, segundo a OMS.

O problema está se agravando e o suicídio “se transformou em um problema de saúde muito importante” para a OMS, disse nesta segunda-feira o doutor Shekhar Saxena, ao apresentar esse relatório à imprensa em Genebra. “O suicídio é uma das grandes causas de morte no mundo e durante os últimos anos, sua taxa aumentou em 60% em alguns países”, acrescentou.

O suicídio é a segunda causa de morte no mundo entre os adolescentes de 15 a 19 anos, mas também alcança taxas elevadas entre pessoas mais velhas. A OMS destaca que há três vezes mais suicídios entre homens do que entre mulheres, independente das faixas de idade e os países considerados. Por outro lado, há três vezes mais tentativas de suicídio entre as mulheres que entre os homens.

A disparidade entre as estatísticas é explicada pelo fato que os homens empregam métodos mais radicais que as mulheres para morrer.

Fonte: Carta Capital

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

No Rio Grande do Norte...

CAOS NA SAÚDE CONTINUA!

Rosalba mentiu. Há dois meses, a governadora decretou situação de calamidade na saúde do RN para resolver os problemas do setor. Mas até agora nada mudou. Faltam leitos, medicamentos e insumos.

No dia 4 de julho, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) decretou situação de calamidade na saúde pública do Rio Grande do Norte. Dois meses depois, praticamente nada mudou nos hospitais do estado. O caos continua e os problemas não foram resolvidos, a exemplo da falta de leitos, medicamentos e insumos. Além disso, o decreto é usado para suspender férias e licenças prêmio.

A maioria dos pacientes permanece em macas nos corredores, esperando vagas de UTI's e sem tratamento digno. O tal “Plano de Enfrentamento para os Serviços de Urgência e Emergência do RN” não saiu do discurso.

A situação mostra o completo desrespeito da governadora pela vida da população. Em Mossoró, o número de leitos é baixíssimo e não atende as necessidades do município e cidades vizinhas. As unidades de saúde também sofrem sem medicamentos.

Em Natal, no Walfredo Gurgel, o maior hospital do estado, pacientes são entubados nos corredores e sem receber sedativos. Nos demais hospitais, é comum a falta de esparadrapos e reagentes para exames laboratoriais, por exemplo.

“Rosalba é a calamidade!”

Para o Sindsaúde de Mossoró, o decreto não surtiu efeito porque o Governo Rosalba é a própria calamidade. “Faltam remédios, profissionais e muitos leitos. As pessoas reclamam da demora no atendimento. Muitas só conseguem marcar exames após um ou dois anos. Rosalba é a calamidade.”, diz João Morais, diretor do sindicato.

Dinheiro tem, mas para onde ele vai? Certamente, não é para a saúde pública. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, o governo investiu 35% menos em saúde do que em publicidade em 2011. Foram R$ 11.076.834,92 para a saúde, e R$ 16.851.590,51 para publicidade. O Portal da Transparência diz mais. Em 18 meses de governo, Rosalba teve uma receita superior a R$ 12 bilhões. Uma média de R$ 700 milhões por mês ou R$ 23 milhões por dia.

Enquanto isso, a maioria da direção estadual do Sindsaúde (Natal) não mobiliza a categoria para a luta.

Eleições 2012

NEM JAIME, NEM OS OUTROS! VOTE NULO EM SÃO GONÇALO!

São Gonçalo do Amarante é o quarto município do RN em arrecadação. Em 2011, só de FPM recebeu cerca de R$ 22 milhões. Do SUS, foram R$ 13 milhões. Do FUNDEB, mais R$ 25 milhões. É por isso que São Gonçalo é tão cobiçada por grupos políticos que há décadas se alternam no poder.

PMDB, DEM, PSB, PSDC, PRP, PSC, PT, PCB e PCdoB fazem parte desse jogo político. Ao olhar estes políticos, vemos que passeiam em carrões, se vestem bem e comem nos melhores restaurantes. A vida deles mudou, mas a da população continua a mesma.

Para o povo, continuam o desemprego, as ruas esburacadas, a insegurança e as más condições da saúde e da educação. Sem falar nos servidores mal pagos e sem direitos. Neste ano, São Gonçalo terá cinco candidatos a prefeito: Jaime Calado (PR), Tereza (PSDC), Targino (PRP), Ana Maria (PSC) e Missionária Lourdes (PRTB). Para vereadores, são 167 candidatos para 17 vagas.

E aí, em quem votar?
A maioria dos servidores da saúde e da educação tem horror do prefeito Jaime Calado e muitas vezes dizem: “voto em qualquer um para que ele não se reeleja”. Esta afirmação, na verdade, vem da tese do voto útil, que diz para votar em um para não eleger o outro. Foi assim que o prefeito Jaime Calado venceu as últimas eleições, justamente para que o ex-prefeito Jarbas Cavalcante não fosse reeleito. O mesmo ocorreu com Poti Júnior e Hamilton Santiago. Com este discurso, os mesmos políticos se alternam no poder e aplicam a mesma política de descaso com os serviços públicos e com os servidores.

E os vereadores?
Os vereadores que passaram por São Gonçalo nos últimos anos sempre estiveram ao lado do prefeito do momento. Alguns até ensaiaram fazer oposição no início do mandato, com discursos contra o governo. Mas estavam apenas esperando uma proposta mais “generosa” para passar para o lado do prefeito. A Câmara é cúmplice do descaso da Prefeitura.

Direções do Sinte e do Sindsaúde defendem voto nulo
O Sinte e o Sindsaúde acreditam que existe, sim, uma saída diferente. Há grupos e partidos que acreditam na transformação da sociedade e defendem os trabalhadores. Infelizmente, em São Gonçalo, este é um projeto que ainda precisa ser construído.

Ou seja, nenhum destes atuais candidatos vai trazer mudanças. Estão apenas em busca de ganhos pessoais, à custa do povo. Por isso, as direções do Sindsaúde e do Sinte de São Gonçalo defendem o VOTO NULO. Digite 00 para prefeito e confirme. Para vereador, 00000 e confirme.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Atenção, Servidores da Saúde!

Política

SÃO GONÇALO PRECISA DE UMA VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA!

São Gonçalo do Amarante precisa de uma verdadeira independência. A terra dos mártires de Uruaçu não pode ser um martírio para seu povo. A população e os trabalhadores não possuem nem mesmo os direitos mais básicos, como educação, saúde, moradia, salário digno e saneamento.

A vida sem dignidade é uma tortura. Dessa forma, não pode haver independência. São Gonçalo vive uma ditadura comandada pelo prefeito Jaime Calado (PR) e os servidores que ousam lutar contra seu autoritarismo e descaso acabam perseguidos. Nas escolas e postos de saúde, só existe desrespeito.

Você sabia que o prefeito Jaime Calado não irá conceder nenhum reajuste salarial aos trabalhadores e nem vai cumprir o Piso Nacional dos professores? Isso mesmo. O prefeito não vai cumprir uma lei que beneficia os trabalhadores que ensinam os nossos filhos.

Na saúde, a população sofre com a demora no atendimento, a falta de remédios e a burocracia no acesso a um direito. A Prefeitura cobra o cartão SUS até mesmo para casos de urgência e emergência, prejudicando muitos pacientes. Um absurdo.

Mas o prefeito Jaime Calado não age sozinho. Com o ditador, também estão os vereadores que votam todos os projetos da Prefeitura contra os servidores e a população.

Isso tem que acabar. Os trabalhadores e a população de São Gonçalo precisam lutar contra esse prefeito. Com protestos e votando contra o ditador, seus aliados e todos aqueles que atacam os trabalhadores.

Todos iguais
Políticos do PMDB, DEM, PSB, PSDC, PRP, PSC, PT, PCB e PCdoB fazem parte da mesma política. Passeiam em carrões, se vestem bem e comem nos melhores restaurantes. A vida deles mudou, mas a nossa continua a mesma.

Com Jaime Calado (PR), Tereza (PSDC), Targino (PRP), Ana Maria (PSC) ou Missionária Lourdes (PRTB), nada vai mudar. São os mesmos partidos que se alternam no poder e aplicam o mesmo descaso com a população.

Os vereadores não são diferentes. Todos que passaram por São Gonçalo nos últimos anos sempre estiveram ao lado do prefeito do momento. A Câmara é cúmplice do descaso da Prefeitura.

Por isso, o Sinte e o Sindsaúde defendem o VOTO NULO. Digite 00 para prefeito e confirme.
Para vereador, 00000 e confirme. Vamos fazer São Gonçalo independente destes políticos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Atenção, Educadores!

Só quem luta alcança vitórias!

AGENTES DE SAÚDE E DE ENDEMIAS CONQUISTAM PRODUTIVIDADE IGUAL A DOS DEMAIS SERVIDORES

Até 2010, os Agentes de Saúde e de Endemias não recebiam a Gratificação de Produtividade. Com as greves de 2009, que contaram com a participação massiva da categoria, o prefeito Jaime Calado (PR) foi obrigado a enviar à Câmara Municipal uma lei em 2010 concedendo R$ 110 de Produtividade aos agentes a cada dois meses (ou R$ 55 mensais).

Mas o Sindsaúde de São Gonçalo do Amarante não se acomodou com a proposta e continuou a luta para igualar o valor da gratificação ao dos demais servidores. Em 2011, as lutas foram retomadas e várias mobilizações aconteceram na Prefeitura. Depois de muita pressão, finalmente o sindicato e os trabalhadores conseguiram a mudança na lei e a equiparação da Produtividade. Em julho deste ano, o novo valor de R$ 136,80 já foi implantado, garantindo aos agentes o mesmo direito dos demais servidores de nível médio.

Essa é a prova de que nada cai do céu, nem vem por bondade das mãos dos governos. Sem a luta do Sindsaúde e dos trabalhadores, o prefeito Jaime Calado nunca teria concedido esse direito. Fica a lição para todos: nossa insistência alcança importantes vitórias. É assim que se vence, lutando.

Denúncia

DIREÇÃO ESTADUAL DO SINDSAÚDE ESCONDE ASSEMBLEIA E APROVA COOPERATIVA FINANCEIRA

Cooperativa vai emprestar a juros o dinheiro do próprio sócio e endividar ainda mais os trabalhadores.

No último dia 21 de agosto, a maioria da direção estadual do Sindsaúde (Natal) aprovou em assembleia a criação de uma cooperativa financeira. A assembleia contou apenas com servidores de Caicó, Curais Novos, Pau dos Ferros, Apodi e São José do Mipibu. Como sempre ocorre quando a estadual quer impor sua vontade aos trabalhadores, a aprovação desta cooperativa só teve a participação dos locais em que a direção tinha a certeza da aprovação.

Nos demais locais, como os maiores hospitais do Estado e as unidades de referência de Natal, o cartaz da assembleia foi colado dois dias antes da assembleia. A Regional do Sindsaúde de Mossoró, a maior do estado, não foi nem mesmo comunicada da existência de tal assembleia. Ou seja, a cooperativa foi aprovada sem debate com os servidores da saúde.

A direção estadual escondeu o debate para que não houvesse risco de não se aprovar a cooperativa financeira. Nem no site oficial do Sindsaúde a assembleia foi divulgada. Esta é mais uma prova da total ausência de democracia desta direção. Um desrespeito com os sócios, que são os verdadeiros donos dos recursos do sindicato e que deveriam ter o direito de decidir. Mas isso não é possível com esta direção, que age como se o sindicato fosse sua propriedade.

A cooperativa financeira foi aprovada e vai servir para transformar o sindicato em um banco. Até mesmo um investimento de R$ 150 mil já foi feito. A Oposição CSP-Conlutas na Saúde, da qual Mossoró e São Gonçalo fazem parte, foi contra a criação dessa cooperativa, que vai emprestar a juros o dinheiro do próprio sócio e endividar ainda mais os trabalhadores.

Por isso, é muito importante mudar a direção estadual. A falta de democracia com os servidores precisa acabar e o sindicato tem que voltar ao caminho da luta, sem esse grupo que hoje domina o Sindsaúde (Natal).