terça-feira, 31 de julho de 2012

Atenção, Servidores da Saúde e Educação!

MISSA DE 7º DIA DO COMPANHEIRO ARY FELIPE SERÁ NESTA SEXTA-FEIRA

O Sindsaúde e o Sinte de São Gonçalo do Amarante informam a todos os sócios que a missa de sétimo dia do companheiro Ary Felipe será realizada nesta sexta-feira, dia 3, às 19h30, na Igreja Matriz de São Gonçalo, no centro.

O Agente Comunitário de Saúde Ary Felipe, marido da diretora do Núcleo do Sindsaúde, Elineusa da Silva, faleceu na última quinta-feira (26), no Hospital Walfredo Gurgel, vítima de uma infecção generalizada. Ary tinha 45 anos e participou ativamente da recente greve dos servidores da saúde de São Gonçalo. Uma grande perda para todos aqueles que lutam pelos direitos dos trabalhadores.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Comissionados ilegais

Justiça considera inconstitucionais novos cargos criados na Câmara de São Gonçalo do Amarante

O Pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, sob relatoria da Juíza Sulamita Bezerra Pacheco (Convocada), deu provimento à Ação Direta de Inconstitucionalidade, a qual pedia a inconstitucionalidade de artigos relacionados a funções comissionadas no município de São Gonçalo do Amarante.

A ADI, ajuizada pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado, refere-se aos artigos constantes no Título III e o anexo II da Lei 1.135/07, bem como os artigos constantes do Título II da Lei 1.136/07, ambas do Município.

O MP argumenta, dentre outros pontos, que os cargos de provimento em comissão da Câmara Municipal e cargos comissionados de apoio e assessoramento aos Vereadores, foram criados a partir de "meras nomenclaturas remuneradas".

A nomenclatura, segundo o MP, até justifica a despesa com pessoal nas contas públicas, mas, no âmbito da Administração Pública de São Gonçalo do Amarante, não consta expressamente de lei. Há, portanto, a falta de competência, atribuições e responsabilidades específicas dos cargos em questão e afronta os também os artigos 37 e 46 da Constituição Estadual.

"Assim, fica configurado, o vício formal legislativo, tendo em vista a impossibilidade de aferimento se os cargos comissionados efetivamente são destinados as atividades correspondente de chefia, direção ou assessoramento, como exigido constitucionalmente", explica a magistrada.

A relatora ainda acrescenta que foram inseridos de modo a desvirtuar a natureza de funções nitidamente burocráticas e de caráter permanente, em verdadeira burla ao concurso público e ao princípio da impessoalidade.


Fonte: TJ/RN

Atenção, Educadores!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Luto

SERVIDORES DA SAÚDE DE SÃO GONÇALO PERDEM COMPANHEIRO DE LUTAS

Os servidores da saúde de São Gonçalo do Amarante perderam um importante companheiro de trabalho e de lutas. O Agente de Saúde Ary Felipe, marido da diretora do Núcleo do Sindsaúde, Elineusa da Silva, faleceu nesta quinta-feira (26), no Hospital Walfredo Gurgel, vítima de uma infecção generalizada. Ary tinha 45 anos e participou ativamente da recente greve dos servidores da saúde de São Gonçalo. O corpo está sendo velado no Centro Comunitário, no centro da cidade, ao lado do SAAE. O enterro será nesta sexta-feira (27), às 16 horas, no Cemitério de São Gonçalo.

Os Núcleos Municipais do Sindsaúde e do Sinte lamentam a perda de um trabalhador que sempre participou das lu
tas da categoria. As diretorias dos sindicatos dejesam força e coragem para os familiares e, sobretudo, para a diretora Elineusa. Toda solidariedade nesse momento de dor. Ary Felipe será sempre lembrado pela disposição de lutar por seus direitos e por seu marcante bom humor.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Deu na Imprensa

Gestão Rosalba recebeu R$ 12 bilhões, o que dá mais de R$ 23 milhões por dia

O Governo do Estado não tem dinheiro e a Lei de Responsabilidade Fiscal impede que novos compromissos sejam assumidos. Quem é servidor público estadual, já cansou de ouvir isso nos últimos 18 meses, afinal, essas são as principais justificativas da gestão Rosalba Ciarlini para não atender aos pleitos dos trabalhadores. Contudo, se realmente não tem dinheiro, o motivo não é porque a volume de recursos que entra no Estado é pequeno. Afinal, com base no Portal da Transparência do Governo do Estado, em 18 meses de administração, Rosalba teve uma receita realizada superior aos R$ 12 bilhões, o que representa uma média de R$ 700 milhões por mês ou R$ 23 milhões por dia.

Para deixar claro, a receita realizada é o recurso “arrecadado previsto em legislação pelo poder público com a finalidade de realizar gastos que atendam as necessidades ou demandas da sociedade”. Neste ano, a receita realizada já está em cerca de 48% do total previsto, que são os “recursos previstos em legislação a serem arrecadados pelo poder público com a finalidade de realizar gastos que atendam as necessidades ou demandas da sociedade”. No ano passado, o total previsto foi de R$ 9,4 bilhões e o realizado foi de R$ 7,7 bilhões, segundo o Portal da Transparência.

Somados os R$ 7,7 bilhões do ano passado com os R$ 4,5 bilhões deste ano, a quantia arrecadada chegou aos R$ 12 bilhões. Com o valor, o Governo do Estado poderia construir quase 300 mil casas populares no valor de R$ 42 mil cada uma. Ou então 1,2 mil hospitais infantis como o “São Cosme e Damião”, inaugurado no mês passado, em Porto Velho, que tem 95 leitos, três unidades intermediárias, 16 para observação, dois para isolamento e outros dois destinados a casos de emergência, e que custou R$ 9,7 milhões.

O Governo também poderia pagar, à vista, 30 estádios Arena das Dunas, no valor de R$ 400 milhões, e teria evitado de pagar um financiamento que custará aos cofres públicos mais de R$ 1 bilhão. Ou então construir 60 pontes como a Newton Navarro, que custou R$ 200 milhões, e foi considerada a maior obra da gestão Wilma de Faria, com indícios de superfaturamento, em tramitação na Justiça.

Se quisesse investir só na saúde pública, os R$ 12 bilhões permitiriam que o Governo Estadual injetasse 375 vezes, na Urgência e Emergência, os R$ 32 milhões anunciados quando a gestão decretou a “Situação de Calamidade”. E isso, vale lembrar, com recursos próprios, sem a ajuda do Governo Federal.

Se investisse só em saúde e educação, consideradas a base de tudo para muitos especialistas e sociólogos, o Governo do Estado poderia aumentar em quatro vezes o que foi gasto pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (R$ 573.575.013,24) e, ainda, cinco vezes o que foi pago pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (R$ 476.406.549,64), em 2012.

Na realidade, as possibilidades são muitas. Afinal, com 18 meses de gestão – estamos no 19º, mas os valores referentes a julho ainda não foram publicados – o Governo do Estado teve uma receita média de quase R$ 700 milhões por mês. Dividido pelo número de dias do mês, é o mesmo que dizer que Rosalba teve R$ 23 milhões a cada 24 horas.

Vale lembrar que parte dessa receita divulgada no Portal da Transparência é decorrente dos repasses federais e da arrecadação do ICMS. Com a gestão da presidente Dilma Rousseff, a administração Rosalba Ciarlini recebeu mais de R$ 1,3 bilhão até maio, mais de R$ 100 milhões que o recebido em 2011. Com o ICMS – e o trabalho dos auditores fiscais – o valor foi de R$ 1,7 bilhão até junho, mais de R$ 200 milhões que o arrecadado no mesmo período do ano passado.

Fonte de recursos
A principal fonte de receita do Governo do Estado tem sido o “recurso ordinário”, que são aquelas sem vinculação específica, podendo ser inclusive repasses ou transferências do Governo Federal. Só com isso, a gestão Rosalba Ciarlini arrecadou R$ 3,1 bilhões, de um total de R$ 5,7 bilhões previstos.

A segunda maior fonte de recursos estadual, segundo o Portal da Transparência, é o previdenciário, que já levou para os cofres públicos cerca de R$ 442 milhões. O Fundeb aparece como “terceira fonte”, com aproximadamente R$ 398 milhões, ou seja, mais de 62% do previsto para 2012.

Rosalba Ciarlini arrecadou R$ 400 milhões a mais que Wilma/Iberê
Apesar da administração Rosalba Ciarlini ter conseguido arrecadar, proporcionalmente, menos do que o previsto no orçamento de 2011, ela conseguiu mais de R$ 420 milhões a mais que o último ano de gestão Iberê Ferreira/Wilma de Faria. Tendo arrecadado mais, também gastou mais: Só com saúde Pública, foram quase R$ 100 milhões a mais gastos no primeiro ano de administração DEM. Mesmo assim, a crise no setor instalou seus “pilares”, que refletiram no caos e na decretação de estado de calamidade pelo Governo Estadual neste ano.

E vale ressaltar que, com relação a gasto, a Saúde foi mesmo a “prioridade” da gestão estadual. Segundo o Portal da Transparência, o RN teve uma despesa de mais de R$ 995 milhões só para o setor em 2011. Neste ano, pagou mais R$ 476. A soma do alto investimento à administração DEM resultou numa desaprovação de 90% da atuação de Rosalba Ciarlini na saúde, conforme apontou a pesquisa da Consult, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), divulgada na semana passada.

Se em 2011, a prioridade foi a Saúde Pública, neste ano o maior investimento está sendo na Educação. Já consumiu mais de R$ 573 milhões, mas não foi capaz de evitar uma nova greve na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte e, também, uma desaprovação superior a 80% segundo a pesquisa da Consult.

Com a Educação, o Governo Rosalba Ciarlini gastou em 2011 cerca de R$ 947 milhões, cerca de R$ 35 milhões a mais que o último ano do Governo Wilma/Iberê. E, também, não evitou uma greve recorde de 100 dias na UERN e, de quebra, uma paralisação também de longa duração nos professores do ensino médio estadual.

Por falar em diferença, na Saúde Pública, essa diferença foi de mais quase R$ 100 milhões. No último ano da gestão de George Antunes na Sesap, a Secretaria teve uma despesa de R$ 898 milhões. No primeiro ano de Domício Arruda (que deixou a pasta em maio), a rede pública de saúde teve uma despesa de R$ 995 milhões.

A segurança pública, outro aspecto bastante desaprovado segundo a pesquisa da Consult, também teve investimento maior da governadora Rosalba Ciarlini. A Polícia Militar, por exemplo, teve uma despesa de R$ 322 milhões, no último ano de Wilma/Iberê, e recebeu R$ 41 milhões a mais no ano seguinte. Isso, contudo, não se refletiu em melhorias para a população, que continua reclamando do efetivo e das condições de trabalho da PM.

Fonte: Jornal de Hoje - 24/07/2012

Deu na Imprensa

Pronto-socorro do Santa Catarina fecha nesta quinta-feira por falta de profissionais

Após reunião dos pediatras do Hospital Santa Catarina, realizada na terça-feira (24), no Sinmed, a categoria se posicionou claramente e informou que a unidade não abrirá nesta quinta-feira (26). "Amanhã o pronto-socorro fecha a partir das 7h, pois não haverá mais médicos no setor", declarou Lyenka Monte, chefe dos plantonistas. Em agosto, os plantões devem ser retomados no dia 1º. No entanto, a escala ainda está sendo refeita e novamente deve ocorrer desfalque.

Segundo Lyenka, a situação ocorrerá devido a não reposição de profissionais pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). "Informamos a secretaria de saúde sobre a falta de pediatras no pronto-socorro, solicitamos uma audiência com o titular da pasta, mas nenhum posicionamento foi tomado. Temos médicos de atestado, aposentados e de licença política, de modo que a escala interna do hospital não tem profissionais suficientes para completar o mês", justificou.

A assessoria da Sesap informou, no entanto, que não haverá o fechamento do pronto-socorro até o início do mês seguinte. De acordo com eles, a escala de plantonistas do mês de agosto será antecipada para julho para evitar a falta de profissionais no Hospital.

Os médicos afirmam que desde o ano passado cobram do governo um aumento no número de plantonistas, alertando eventuais problemas devido à falta de profissionais. "A falta de pediatras no Santa é um problema antigo, porém as escalas muitas vezes eram fechadas devido a boa vontade dos médicos. Mas agora chegamos a um ponto desumano, no limite, e a secretaria não pode nos obrigar a trabalhar mais do que a nossa carga", desabafa a pediatra.

Fonte: Tribuna do Norte - 25/07/2012

Atenção, Educadores!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Opressão

25 de julho: Dia de luta (e luto) das mulheres negras latinas

Desde 1992, quando representantes de 70 países participaram do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, em San Domingo, na República Dominicana, o dia 25 de julho foi instituído como o “Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe”, com o objetivo de dar visibilidade às lutas e à resistência das descendentes da diáspora africana, desde sempre marcadas pela perversa e cruel combinação de exploração sócio-econômica e pela dupla opressão, do racismo e do machismo.

Segundo dados de 2011, estamos falando de cerca de 80 milhões de mulheres afrodescendentes (ou seja, metade da população negra que vive nos países latinos e caribenhos) que, ainda hoje, têm suas vidas determinadas pela história de uma região do planeta onde o desenvolvimento do Capitalismo praticamente confunde-se com a da escravidão e todas suas terríveis consequências.

Por isto mesmo, o “25 de julho” é também um dia de reflexão e “luto” em memória de tantos milhões de mulheres que tiveram suas vidas violentamente marcadas ou simplesmente ceifadas em função da ganância de senhores brancos que, geração após geração, as exploraram, as oprimiram, as violentaram e, quando puderam, as assassinaram, em defesa da ganância, do lucro e de um patriarcalismo nefasto, que em nosso continente tomou dimensões de peste ou epidemia.

É lamentável que este tipo de coisa ainda aconteça na América Latina e no Caribe, particularmente em um momento que muitos dos países da região são governados por partidos que, décadas atrás, denunciavam e lutavam contra esta situação. Países que, inclusive, têm à frente mulheres, descendentes indígenas e/ou líderes populares que, de forma vergonhosa, pouco ou absolutamente nada fizeram ou fazem para que o “25 de julho” pudesse se tornar um dia de festa, não de denúncia e protesto.

“A carne mais barata do mercado é a carne negra”
O verso cortante de “A carne” é particularmente doloroso para quem conhece seu significado, literalmente, na carne e na pele negra que a cobre. Por isso mesmo não é um acaso que a letra tenha ganho uma versão definitiva na possante voz de Elza Soares, uma negra cuja história – marcada pela pobreza extrema, por uma primeira gravidez aos 13 anos, por dois filhos mortos pela fome e uma luta sem fim pela dignidade – é exemplar tanto dos sofrimentos quando da resistência das mulheres negras latinas e caribenhas.

Mulheres cujas histórias de sofrimento e lutas tiveram início quando nossas primeiras ancestrais foram sequestradas da África e se viram presas aos grilhões físicos, morais, emocionais, políticos, econômicos e também sexuais, criados por “senhores brancos” sempre dispostos a tentar transformá-las em “pedaços de carne” destinados a servi-los de todas as formas possíveis.

Sabemos que, graças à luta e resistência de uns tantos outros milhões de mulheres negras – e seus aliados e aliadas entre os trabalhadores, os jovens e demais oprimidos –, este projeto nunca chegou a ser totalmente implementado. Contudo, os dados disponíveis demonstram que a situação ainda está muitíssimo distante da dignidade, do respeito e dos níveis de condições de vida que as mulheres negras necessitam e merecem.

Uma situação que, para ser compreendida de fato, precisa sempre considerar a profundidade do que significa ser “duplamente oprimida”, como mulher e como negra. Significa, dentre muitas outras coisas, ser vista como um “objeto”, como os machistas vêm todas as mulheres; mas, também, ter um passado como “escrava”, ou seja, ser vista, pelos “donos do mundo”, como “objeto” desde sempre, feita para servir, “disponível” a qualquer hora e pra qualquer coisa, mas ainda indigna de se postular a ser gente.

Uma mentalidade patriarcal e racista que, em nosso país, Gilberto Freyre (não por acaso responsável pela propagação de dois mitos nefastos: o da democracia racial e o da mulata, como principal “produto” do país) sintetizou em ditado lamentavelmente popular, que ele utilizou na abertura de um dos capítulos de “Casa Grande & Senzala”: “Branca pra casar, mulata pra foder, negra pra trabalhar”.

Continente afora, esta mesma mentalidade (muitas vezes multiplicada em relação às mulheres negras que também tem suas raízes nos povos nativos da região) criou as bases para que os novos senhores de engenho impusessem sobre milhões de mulheres níveis absurdos de opressão e exploração, como toda e qualquer estatística feita na América Latina e no Caribe comprova.

Uma luta que precisa ser travada todos os dias, em todos os cantos. É o mínimo que devemos a todas milhões de mulheres negras que tanto tem sofrido com o racismo, o machismo e a exploração capitalista que deles se alimenta.

Texto de Wilson H. da Silva

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jurídico

AÇÃO DOS NOVE MESES: PRECATÓRIOS DO 10º AO 24º GRUPOS AGUARDAM LIBERAÇÃO DO JUIZ

Na última quinta-feira, dia 19, o Sindsaúde de São Gonçalo do Amarante/RN foi ao Tribunal de Justiça do Estado para obter informações sobre o andamento das ações judiciais dos nove meses de salários atrasados da época do prefeito Hamilton Santiago. O diretor Vivaldo Dantas foi informado pelo setor de precatórios do TJ que as ações do 10º ao 24º grupos tiveram seus cálculos atualizados e já estão na mesa do juiz.

No início, a demora na liberação dos valores ocorreu em função do escândalo de corrupção envolvendo desembargadores (Operação Judas). Agora, a saída do dinheiro dos servidores depende apenas da agilidade do juiz responsável por analisar cada processo. Assim que os valores forem liberados, o Sindsaúde entrará em contato com os sócios.

Servidor, clique aqui e baixe a lista dos nomes por grupos.

Denúncia

SINDICATO PARA LUTAR POR SALÁRIO OU PARA ENDIVIDAR OS TRABALHADORES?

A cooperativa financeira que a direção estadual do Sindsaúde (Natal) pretende criar junto com outros sindicatos só reforça a dependência econômica dos trabalhadores aos empréstimos. E o pior: coloca o sindicato em pé de igualdade com a agiotagem.

Com a cooperativa de crédito, o Sindsaúde Estadual vai endividar os trabalhadores com o próprio o dinheiro, fruto do desconto dos filiados. Assim, a direção do sindicato em Natal seguirá o exemplo dos governos e patrões. Num momento de arrocho salarial e crise financeira, apostam no endividamento dos trabalhadores usando empréstimos e juros.

A Oposição CSP-Conlutas na Saúde, da qual o Sindsaúde de Mossoró faz parte, chama os trabalhadores a rejeitarem essa manobra da direção do sindicato, que prefere endividar a categoria ao invés de organizar a luta para ganhos reais nos salários.

O dinheiro do sindicato é para fortalecer a organização dos trabalhadores da saúde e não para investir no jogo sujo do mercado financeiro.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Nacional

Marcha de servidores federais em greve e de Centrais Sindicais convoca novo dia de luta em 2 de agosto

Caravanas vieram de todo o país neste dia 18. Aos poucos, chegavam trabalhadores e estudantes de diversos estados que se encontravam com os servidores federais, já acampados em Brasília no "Acampamento da Greve". A marcha da Catedral saiu às 9 horas. A cada ponto de parada, a manifestação reunia mais pessoas. Foram cerca de 10 mil participantes nas ruas da capital federal.

Esta não foi uma manifestação somente dos servidores públicos federais em greve. Metalúrgicos de São José dos Campos, professores de Minas Gerais, estudantes em greve e também representação do Ministério Público do Rio Grande do Sul estavam presentes. Assim como estavam presentes as centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT e CTB. Foi um movimento de solidariedade à greve dos servidores.

O primeiro grande protesto foi em frente ao Palácio do Planalto. No final da manhã, um ato em frente ao Ministério do Planejamento bloqueou a entrada e a saída do Ministério e exigiu uma resposta da ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

De acordo com o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Zé Maria de Almeida, o governo demonstrou mais uma vez sua intransigência e falta de compromisso com os serviços públicos e com os servidores públicos. "O governo não negocia e alega que não há recursos para o setor público, mas direciona a maior parte da verba do PIB (Produto Interno Bruto) para os banqueiros, com o pagamento dos juros das dívidas, e para as indústrias, por meio da isenção de impostos, entre outros benefícios", salientou Zé Maria.

2 de agosto
As três centrais sindicais presentes na manifestação convocaram um Dia Nacional de Lutas para o próximo dia 2 de agosto em apoio à greve dos servidores públicos federais. "Essa manifestação de hoje, além de mostrar que os servidores públicos federais estão dispostos a levar essa luta em frente para quebrar a intransigência do governo, também nos permitiu dar um passo à frente com a convocação do Dia Nacional de Lutas em 2 de agosto", destacou Zé Maria.

O Dia Nacional de Luta, em 2 de agosto, convocado pela CSP-Conlutas, CUT e CTB, pretende ser uma grande manifestação de solidariedade à greve dos servidores e exigir que o governo Dilma negocie em direção ao atendimento das reivindicações da categoria, que vem sofrendo há mais dez anos com os ataques recorrentes dos governos Lula e FHC numa demonstração de descaso com os serviços públicos no país.


Com informações da CSP-Conlutas

terça-feira, 17 de julho de 2012

Educação Pública

Intransigência do governo força continuidade da greve nas universidades federais

Servidores federais em greve acampam na Esplanada dos Ministérios; neste dia 18 ocorre grande marcha a Brasília

A intransigência do governo Dilma está forçando a continuidade da greve dos professores nas universidades federais, que já entra em seu segundo mês e atinge 57 das 59 unidades, além de 34 dos 38 institutos federais, uma das maiores greves da história no setor.

Os docentes estão parados desde o dia 17 de maio, exigindo a reestruturação do Plano de Carreira, promessa do governo em 2011 que até agora não saiu do papel, além de recomposição das perdas salariais e a reversão da precarização que atinge as instituições federais.

Após enfrentarem a intransigência e “enrolação” do Governo Federal, que marcou e desmarcou reuniões com o movimento sem maiores explicações, houve por fim uma rodada de negociações nesse dia 13 de julho, em Brasília. Ao mesmo tempo em que representantes do Ministério do Planejamento se reuniam com os professores grevistas, o ministro da Educação Aloizio Mercadante e a de Planejamento, Miriam Belchior, iam à imprensa informar o “fim da greve” com uma proposta que supostamente garantiria 45% de reajuste.

A realidade, porém, passa ao largo das cifras divulgadas pelo governo e a proposta, ao invés de melhorar, piora a situação dos docentes.

Manobra para acabar com a greve
Segundo o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), a proposta apresentada pelo governo “sequer recompõe as perdas inflacionárias dos salários de grande parte da categoria”. Segundo análise do Comando Nacional de Greve, as propostas “apresentam um rebaixamento do valor real da remuneração dos professores”. Além disso, ao contrário do que reivindicam os docentes, a estruturação de uma única carreira, o governo aposta na divisão da categoria.

Os 45% de reajuste foram amplamente divulgados pela imprensa. Mas os cálculos do governo partem de uma manobra, tomando como referência os salários de julho de 2010 e simplesmente desconsiderando a inflação nos próximos três anos (35% de acordo com levantamento do Comando de Greve a partir da inflação dos últimos 30 meses) para chegar ao valor de 45%. A proposta do governo, na verdade, garante apenas um pequeno aumento para uma classe de professores que está no topo da carreira e que representa menos de 10% da categoria.

Intensificar a mobilização
A greve nas universidades federais já é uma das maiores greves do setor desde 2001, pelo menos. Começou com os docentes cruzando os braços no dia 17 de maio, sendo seguidos pelos funcionários, que pararam no dia 13 de junho e pelos estudantes, que decretaram greve estudantil em dezenas de universidades e elegeram um Comando Nacional de Greve para exigir suas próprias reivindicações. A força da mobilização e a ação unificada desses três setores vêm expondo a dura realidade das universidades federais em todo o país, como a estrutura precária e a falta de docentes.

Esta semana deve ser decisiva para a greve nas universidades e no funcionalismo público federal. Neste dia 16 os servidores começaram a montar um acampamento em Brasília, parte da agenda de mobilizações do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais. Já neste dia 18, quarta-feira, os servidores devem tomar Brasília em uma grande marcha. Os estudantes, por sua vez, participam também de uma reunião ampliada do Comando Nacional de Greve, dia 19, também em Brasília.

sábado, 14 de julho de 2012

Festa Junina

SINTE E SINDSAÚDE DE SÃO GONÇALO REALIZAM III ARRAIÁ DOS ARRETADOS

Na noite da última sexta-feira, dia 13, os sindicatos da educação (Sinte) e da saúde (Sindsaúde) de São Gonçalo do Amarante realizaram a terceira edição do Arraiá dos Arretados. A festa aconteceu na área de lazer do sindicato da construção de civil, no bairro de Jardim Lola, e garantiu muita animação para os sócios. Ao som do bom e velho forró pé-de-serra, o arraiá reuniu dezenas de servidores numa confraternização que já virou tradição entre os trabalhadores da saúde e da educação. Teve de tudo. Bebida, comida, sorteio de cestas juninas e uma quadrilha matuta puxada pela diretora do Sinte de São Gonçalo, Socorro Alves. Veja as fotos.





















quinta-feira, 12 de julho de 2012

É amanhã!!!

Nacional

Cai Demóstenes, fica a corrupção

Demóstentes é o segundo senador cassado da história da República e vira agora um emblema vivo de uma das instituições mais atrasadas do país

O Senado Federal decidiu, em sessão realizada nesta quarta-feira, 11 de julho, pela cassação do mandato de Demóstenes Torres. Protagonista em escândalo de corrupção trazido à tona pela operação Monte Carlo, da Polícia Federal, o ex-senador é acusado de ter posto seu mandato a serviço do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Por 56 votos a favor e 19 contra, com 5 abstenções, Demóstenes teve suspenso seu mandato e outros direitos políticos – tornando-se inelegível até 2027. Os senadores, no entanto, não abriram mão do absurdo mecanismo da votação secreta para o julgamento de seu colega.

Após a cassação, apesar de perder o direito ao foro privilegiado junto ao STF, o ex-senador está livre para reassumir seu cargo de Procurador de Justiça no Ministério Público de Goiás. Não fosse a ambição sem limites desse tipo de gente, Demóstenes até que poderia se contentar.

"Cão sarnento"
Em seu discurso de defesa, em que teve meia hora para se pronunciar, o ex-senador sustentou a fantástica tese de que “já provou sua inocência” – frase que repetiu sucessivas vezes. Com a desfaçatez típica de quem enriqueceu às custas do povo, Demóstenes alegou ser vítima de uma campanha midiática de calúnias e de um pré-julgamento sem precedentes: “fui perseguido como um cão sarnento”, afirmou em passagem anedótica de sua intervenção.

Após a votação, interrompeu-se a trajetória parlamentar de Demóstenes. Outrora tido como um “paladino da moralidade”, passa, agora, a ser o segundo senador cassado da história da República e um emblema vivo de uma das instituições mais atrasadas do país.

Nada vai mudar
Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, a queda de Demóstenes não vai mudar nada no Senado, que vai continuar sendo um balcão de negócios, repleto de negociatas em seus bastidores. E quem chega para ocupar o assento deixado por Demóstenes é um chegado da mesma patota.

Deve assumir nas próximas semanas Wilder Pedro (DEM), suplente de Demóstenes e atual Secretário de Infraestrutra de Goiás. Ironicamente, Wilder é ex-marido da atual esposa de Carlinhos Cachoeira. Segundo as mesmas gravações telefônicas que incriminaram Demóstenes, houve influência de Cachoeira para fosse escolhido como suplente na chapa do DEM.

Milionário, é um dos donos do grupo Orca, que atua no ramo da construção civil e na administração de shopping centers. A empresa foi a segunda principal doadora da campanha de Demóstenes, em um total de R$ 700 mil. Para piorar, há indícios de que Wilder tenha omitido informações em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral, já que o montante declarado não bate com os registros da Junta Comercial de Goiás.

Senado quer livrar a cara
A cassação de Demóstenes, com votação no plenário do Senado, não representa uma virada no curso dessa instituição. Pelo contrário, é uma manobra para recompor a imagem do próprio Senado e preservar os demais corruptos da Casa, diante da contundência das denúncias. A imagem de Sarney, corrupto de renome e presidente do Senado, conduzindo a sessão fala por si.

Essa Casa, com seus mandatos de 8 anos, privilégios sem fim e com eleições antidemocráticas, que não respeita a proporcionalidade entre as populações dos estados, não tem autoridade alguma para agir em nome da “transparência” ou da “moralidade”. Sendo assim, cassou Demóstenes para conter um maior desgaste e enterrar, de vez, o assunto.

Lamentavelmente, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL), que poderia ter denunciado essa farsa, optou por agir em uma unidade acrítica com seus colegas. O parlamentar, que corretamente entrou com a representação que resultou na cassação de Demóstenes, não se diferenciou em nada do discurso da “moralidade” e da “missão ética dos mandatos”. Assim, em vez de sua atuação desmascarar o caráter anti-povo do Senado, colaborou em nutrir esperanças em uma saída para a corrupção por dentro da falsa democracia em que vivemos.

Prisão e confisco dos bens!
Somente nas ruas Demóstenes e seus corruptores poderão ver a luta por uma verdadeira punição por seus crimes. O que esses senhores merecem, mais que a perda de um mandato, é cadeia e o confisco de todos os seus bens. Enquanto um pobre que furta um cacho de bananas é preso, esses senhores continuam à solta e desfrutando de uma vida repleta de conforto.

É mais um caso que mostra que o financiamento privado de campanha também deveria acabar. Enquanto as grandes empresas forem “proprietárias” de mandatos parlamentares, não apenas a corrupção vai continuar, como medidas como a cassação de Demóstenes seguirão, na prática, a serviço de que tudo continue como está.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Represália

PREFEITO JAIME CALADO TRANSFERE ENFERMEIRA QUE PARTICIPOU DA GREVE

O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PR), está novamente perseguindo um trabalhador que ousou lutar por seus direitos neste município. Desta vez, trata-se de uma enfermeira do PSF que participou ativamente da última greve da saúde. Para punir a servidora, a Prefeitura decidiu transferi-la da unidade de saúde de Regomoleiro para a unidade do Golandim 1. A enfermeira também chegou a ser perseguida pela direção do posto de saúde antes de ser transferida. Para o Sindsaúde de São Gonçalo, essa é mais uma prova de que o prefeito Jaime Calado odeia os trabalhadores, principalmente aqueles que lutam por seus direitos.

O sindicato é contra essa perseguição e chama todos os servidores e moradores da comunidade a protestarem contra mais essa ação autoritária da Prefeitura. Em resposta à decisão do prefeito, o Sindsaúde preparou um ato público em solidariedade à enfermeira e contra a sua transferência. Será nesta terça-feira, dia 10, às 8 horas, na unidade de saúde de Regomoleiro. Um abaixo-assinado em defesa da servidora também foi preparado. “Não vamos aceitar a perseguição política para os que lutam e fazem greve. Lutar por direitos também é um direito nosso.”, disse Fátima Silva, diretora do Sindsaúde.

Atenção, Servidores da Saúde e Educação!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Reflexões da greve...

PREFEITO JAIME CALADO IGNORA A JUSTIÇA E SE ACHA ACIMA DA LEI

O prefeito Jaime Calado (PR) odeia os trabalhadores e trabalhadoras de São Gonçalo do Amarante e faz de tudo para prejudicar suas vidas. Na greve, o prefeito mostrou mais uma vez o ditador que é e descontou os salários de pais e mães de família que estavam em luta por seus direitos e em benefício da população do município.

O prefeito agiu de forma autoritária e ilegal. Cortou pela metade os salários dos servidores da saúde e da educação por eles estarem fazendo uma greve justa e necessária para garantir seus Planos de Cargos e Salários, gratificações e condições de trabalho. E fez isso mesmo sem decisão judicial.

Mesmo com a justiça dizendo que as greves eram legais, o prefeito/ditador Jaime Calado continuou cortando os salários dos trabalhadores que estavam no movimento. O desrespeito às decisões judiciais mostrou que o prefeito se acha acima da lei.

Ou deveríamos dizer fora da lei? Afinal, o ditador de São Gonçalo teve suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado por improbidade administrativa, na época em que foi presidente da CAERN. Enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o prefeito Jaime Calado pode ficar inelegível nas eleições deste ano. Seria muito bom para os servidores e a população.

A Prefeitura deixa os alunos de São Gonçalo estudarem em péssimas escolas, sem ventilação, com banheiros sem higiene e em prédios caindo aos pedaços. Além disso, o prefeito reduz os gastos com a saúde, abandona as unidades e exige o cartão SUS até para urgência e emergência, prejudicando o atendimento da população.

São Gonçalo não pode ser administrada por alguém que persegue servidores, corta salários dos que lutam e descumpre os direitos mais básicos dos trabalhadores. Fazer greve por melhores salários e condições de trabalho é um direito garantido pela Constituição. É preciso fazer uma luta ainda mais forte, unindo todos os servidores do município. Só assim o grande ditador será derrotado.

Junto com o Sinte e o Sindsaúde, os servidores deram o primeiro passo, reconquistaram a confiança nas próprias forças. Agora, é necessário endurecer ainda mais a resistência contra o prefeito.

Reflexão

GREVE RETOMOU A VONTADE DE LUTAR DOS SERVIDORES

A greve dos servidores da saúde e da educação foi muito importante para retomar a vontade de lutar das duas categorias. Na greve, os trabalhadores reaprenderam a confiar nas próprias forças e enfrentaram seus medos. Fizeram vários atos de rua, caminhadas, denúncias e até ocuparam o gabinete do prefeito/ditador Jaime Calado (PR). Por experiência própria, os servidores viram que podem fazer mais por seus direitos e pelos serviços públicos.

Os trabalhadores reconheceram a liderança do Sinte e do Sindsaúde. A formação de um amplo Comando de Greve, por exemplo, foi uma grande demonstração de democracia entre os sindicatos e as categorias. A luta também obteve vitórias parciais do movimento. Para o Comando de Greve, mesmo sem conquistas financeiras, a greve foi vitoriosa porque forçou o prefeito a abandonar o processo por danos morais contra o diretor do Sindsaúde, Vivaldo Júnior.

Além disso, a justiça julgou legais as greves da saúde e da educação e ordenou que o prefeito devolvesse os valores descontados dos salários dos servidores. Uma derrota que o ditador teve de engolir e que deu fôlego aos trabalhadores.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Atenção, Servidores da Saúde e Educação!

Humor

Professor da rede pública - Ouro de tolo



Fonte: Maurício Ricardo - Charges.com.br

Reflexão

EM 46 DIAS GREVE, SERVIDORES MOSTRAM CORAGEM E DISPOSIÇÃO DE LUTA

Após 46 dias de uma luta intensa, os servidores da saúde e da educação de São Gonçalo do Amarante decidiram suspender a greve no último dia 31 de maio. Embora não tenham alcançado conquistas financeiras, os trabalhadores acreditam que a paralisação obteve uma vitória moral. Foi um movimento que conseguiu levantar novamente a disposição de luta dos servidores, que havia ficado um pouco abalada com a intransigência que vem marcando a administração do prefeito Jaime Calado (PR).

Não foi uma greve fácil. Todos sabem disso. Além dos problemas diários enfrentados por professores, funcionários e profissionais de saúde em seus locais de trabalho, foi preciso enfrentar também a insensibilidade e o desrespeito do prefeito. Mas foi uma greve forte, que pela primeira vez contou com a unificação das duas categorias em um só movimento. Foi uma greve que rompeu o medo de enfrentar um prefeito que sempre perseguiu os trabalhadores.

O grande ditador
Os servidores não pediram nada mais do que o cumprimento dos próprios direitos, como o Plano de Cargos, pagamento das gratificações e condições dignas de trabalho. Mas, infelizmente, quem governa São Gonçalo não é um prefeito, e sim um grande ditador. A insensibilidade e o desprezo de Jaime Calado com a população e os serviços públicos fizeram os servidores voltar ao trabalho. Durante toda a greve, o prefeito se negou a negociar com as categorias e não apresentou nenhuma proposta para as reivindicações dos trabalhadores.

Nem mesmo quem se dizia oposição ficou ao lado dos servidores, como o deputado estadual Poti Júnior (PMDB). Os trabalhadores procuraram o deputado para que ele intermediasse uma audiência de negociação com o prefeito Jaime Calado. Mas o parlamentar não passou do jogo de cena. Agora, Poti Júnior apóia a reeleição do ditador que despreza os servidores e que está acabando com o serviço público em São Gonçalo. Isso prova o verdadeiro lado do deputado.

Entretanto, a luta em defesa dos servidores e dos serviços públicos não acabou com o fim da greve. Ela continua todos os dias. O Sindsaúde e o Sinte não vão dar trégua ao prefeito/ditador de São Gonçalo. Nós vamos seguir lutando.