terça-feira, 3 de julho de 2012

Reflexões da greve...

PREFEITO JAIME CALADO IGNORA A JUSTIÇA E SE ACHA ACIMA DA LEI

O prefeito Jaime Calado (PR) odeia os trabalhadores e trabalhadoras de São Gonçalo do Amarante e faz de tudo para prejudicar suas vidas. Na greve, o prefeito mostrou mais uma vez o ditador que é e descontou os salários de pais e mães de família que estavam em luta por seus direitos e em benefício da população do município.

O prefeito agiu de forma autoritária e ilegal. Cortou pela metade os salários dos servidores da saúde e da educação por eles estarem fazendo uma greve justa e necessária para garantir seus Planos de Cargos e Salários, gratificações e condições de trabalho. E fez isso mesmo sem decisão judicial.

Mesmo com a justiça dizendo que as greves eram legais, o prefeito/ditador Jaime Calado continuou cortando os salários dos trabalhadores que estavam no movimento. O desrespeito às decisões judiciais mostrou que o prefeito se acha acima da lei.

Ou deveríamos dizer fora da lei? Afinal, o ditador de São Gonçalo teve suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado por improbidade administrativa, na época em que foi presidente da CAERN. Enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o prefeito Jaime Calado pode ficar inelegível nas eleições deste ano. Seria muito bom para os servidores e a população.

A Prefeitura deixa os alunos de São Gonçalo estudarem em péssimas escolas, sem ventilação, com banheiros sem higiene e em prédios caindo aos pedaços. Além disso, o prefeito reduz os gastos com a saúde, abandona as unidades e exige o cartão SUS até para urgência e emergência, prejudicando o atendimento da população.

São Gonçalo não pode ser administrada por alguém que persegue servidores, corta salários dos que lutam e descumpre os direitos mais básicos dos trabalhadores. Fazer greve por melhores salários e condições de trabalho é um direito garantido pela Constituição. É preciso fazer uma luta ainda mais forte, unindo todos os servidores do município. Só assim o grande ditador será derrotado.

Junto com o Sinte e o Sindsaúde, os servidores deram o primeiro passo, reconquistaram a confiança nas próprias forças. Agora, é necessário endurecer ainda mais a resistência contra o prefeito.

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