Professores de Natal cruzam os braços por 22,22% de reajuste nos salários
Desde o último dia 30, os professores e professoras da rede pública de ensino de Natal estão em greve. A categoria pede uma correção salarial de 22,22% para todos os educadores de nível médio e de nível superior, e que este percentual, o mesmo do Piso Salarial Nacional, seja aplicado por dentro do Plano de Cargos, respeitando o tempo de carreira dos docentes. Os professores reivindicam também melhores condições de trabalho, a exemplo da conclusão das reformas nas escolas, compra de material didático, regularidade no fornecimento da merenda escolar e redução do número de alunos por sala de aula.
A Prefeitura de Natal, comandada por Micarla de Sousa (PV), tem tratado os educadores e suas reivindicações com indiferença e intransigência. Além de oferecer apenas 10% de reajuste salarial para os professores, dividido em três parcelas, proposta que foi rejeitada pela categoria e motivou a greve, a Prefeitura já anunciou que irá à justiça pedir a ilegalidade da paralisação. “Agora cessou o diálogo. Se sem greve não conseguimos fechar o acordo, imagine com greve.”, chegou a dizer o Secretário de Educação, Walter Fonseca, em entrevista a um dos jornais do Rio Grande do Norte. O município tem 74 escolas e 71 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), e o sentimento dos trabalhadores é permanecer com as atividades paralisadas nesses locais até que as reivindicações sejam atendidas.
A Prefeitura de Natal, por meio do Secretário Walter Fonseca, alega que paga salários acima do piso de R$ 1.451 e que, se o município fosse seguir a lei, os professores com 20 horas semanais receberiam apenas R$ 700. Entretanto, para a professora Amanda Gurgel, a Prefeitura está inventando uma interpretação da Lei do Piso Salarial Nacional dos professores. “A lei fala do pagamento do piso para professores com até 40 horas semanais. Isso significa que o novo valor do piso, de R$ 1.451, deve ser o mínimo para todos os professores, independente de sua carga horária. Essa proporcionalidade para as horas trabalhadas não existe. É invenção”, rebate Amanda.
Direção do sindicato não quer a greve
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN), ligada à CUT e ao PT, tem assumido uma postura de retrair a greve. O próprio início da paralisação, por exemplo, só foi possível porque os professores decidiram passar por cima da opinião da direção do sindicato, aprovando o movimento em assembleia. A atitude governista do sindicato é tão grande que chegou ao cúmulo de levar a própria assessoria jurídica do sindicato a uma das assembleias para tentar dissuadir a categoria da greve. “Levaram os advogados para dizer que a Prefeitura estava cumprindo a lei e que não haveria razão para fazer greve. Um absurdo. A categoria precisa estar atenta e te muito cuidado, pois, infelizmente, estamos enfrentando dois inimigos. Um está no governo e o outro na direção do nosso sindicato”, alerta a professora Amanda Gurgel.
A Prefeitura de Natal, comandada por Micarla de Sousa (PV), tem tratado os educadores e suas reivindicações com indiferença e intransigência. Além de oferecer apenas 10% de reajuste salarial para os professores, dividido em três parcelas, proposta que foi rejeitada pela categoria e motivou a greve, a Prefeitura já anunciou que irá à justiça pedir a ilegalidade da paralisação. “Agora cessou o diálogo. Se sem greve não conseguimos fechar o acordo, imagine com greve.”, chegou a dizer o Secretário de Educação, Walter Fonseca, em entrevista a um dos jornais do Rio Grande do Norte. O município tem 74 escolas e 71 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), e o sentimento dos trabalhadores é permanecer com as atividades paralisadas nesses locais até que as reivindicações sejam atendidas.
A Prefeitura de Natal, por meio do Secretário Walter Fonseca, alega que paga salários acima do piso de R$ 1.451 e que, se o município fosse seguir a lei, os professores com 20 horas semanais receberiam apenas R$ 700. Entretanto, para a professora Amanda Gurgel, a Prefeitura está inventando uma interpretação da Lei do Piso Salarial Nacional dos professores. “A lei fala do pagamento do piso para professores com até 40 horas semanais. Isso significa que o novo valor do piso, de R$ 1.451, deve ser o mínimo para todos os professores, independente de sua carga horária. Essa proporcionalidade para as horas trabalhadas não existe. É invenção”, rebate Amanda.
Direção do sindicato não quer a greve
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN), ligada à CUT e ao PT, tem assumido uma postura de retrair a greve. O próprio início da paralisação, por exemplo, só foi possível porque os professores decidiram passar por cima da opinião da direção do sindicato, aprovando o movimento em assembleia. A atitude governista do sindicato é tão grande que chegou ao cúmulo de levar a própria assessoria jurídica do sindicato a uma das assembleias para tentar dissuadir a categoria da greve. “Levaram os advogados para dizer que a Prefeitura estava cumprindo a lei e que não haveria razão para fazer greve. Um absurdo. A categoria precisa estar atenta e te muito cuidado, pois, infelizmente, estamos enfrentando dois inimigos. Um está no governo e o outro na direção do nosso sindicato”, alerta a professora Amanda Gurgel.
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