terça-feira, 17 de abril de 2012

Deu na Imprensa

Paralisação da saúde e educação em São Gonçalo

Já no município de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, começou ontem a greve dos servidores da Saúde e da Educação, após o prazo de 72h exigido pela Lei da Greve, desde a aprovação do movimento. A pauta de reivindicações dos servidores tem sido a mesma há três anos desde quando o prefeito Jaime Calado assumiu o cargo. Os servidores acumulam perdas salariais desde 2008 e pedem uma reposição de 63,68%. O salarial inicial do servidor de nível elementar da saúde pública, por exemplo, é de R$ 380, quando deveria ser de R$ 622. Todos os direitos e garantias terminam incidindo em cima do valor atualmente pago o que acarreta muitos prejuízos ao servidor.

A greve da saúde ainda reivindica, dentre outros pontos, a inclusão dos agentes comunitários e agentes de combate às endemias na Tabela II do Plano de Cargos e Salários; a garantia da progressão (mudança de nível), além do reconhecimento da carga horária de 30 horas com alteração no Estatuto do Servidor.

Os professores compareceram ontem à sala de aula apenas para explicar aos alunos os motivos da greve. Eles reivindicam, principalmente, o cumprimento de 22,22% da Lei do Piso salarial enquanto os demais servidores querem a implantação do PCCS, insalubridade do pessoal de apoio, eleição para diretores, vale transporte, reformas e manutenção das escolas, fardamento escolar, merenda escolar, dentre outros. A direção dos dois sindicatos articula nas unidades de saúde e escolas para garantir a greve e esperam a negociação com a Prefeitura de SGA. Hoje, às 9h, tem reunião marcada com o secretário de Saúde, Jalmir Simões. Com a Secretaria de Educação houve audiência semana passada, mas sem avanços, porque a o município sequer admite a cumprir o reajuste do piso nacional.

Fonte: Diário de Natal - 17/04/2012

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