terça-feira, 19 de julho de 2011

Educação Pública de São Gonçalo

EM DEFESA DO CUMPRIMENTO DO PISO NACIONAL E PELO RETORNO DOS 30% DA REGÊNCIA DE CLASSE

A cada dia que passa o cenário caótico da educação pública no Brasil piora ainda mais. Escolas sem estrutura adequada, merenda insuficiente e de baixa qualidade, ausência de material escolar e servidores desvalorizados. A todo instante, o país descobre uma realidade chocante na educação. No Rio Grande do Norte, mais uma vez São Gonçalo do Amarante é exemplo de desrespeito aos trabalhadores que fazem o ensino público. No município, o prefeito Jaime Calado, do PR, junto com os ex-sindicalistas Célia e Abel, do PCdoB e do PT, tem usado de todas as formas para piorar cada vez mais a educação pública e prejudicar a vida de professores, funcionários e da população.

Desde que assumiu o mandato, o prefeito tem apenas atacado as já ruins condições das escolas do município. Não há carteiras suficientes, as paredes estão rachadas e cheias de infiltração, falta material didático e a merenda sofre com o completo descaso. Até alimento fora da data de validade já foi encontrado nas escolas, além de todo tipo de animais em algumas dependências.

Se os estudantes sofrem com a falta de estrutura das escolas, os professores amargam salários miseráveis. Contrariando uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), maior instância da justiça brasileira, o prefeito Jaime Calado insiste em não cumprir a Lei do Piso Nacional e continua utilizando os 30% da regência de classe para completar os salários do magistério, de R$ 890. Além disso, os funcionários das escolas trabalham sem adicional de insalubridade e ainda não foram incorporados ao Plano de Cargos, o que já deveria ter acontecido desde 1997. Por isso, o Sinte de São Gonçalo convoca todos os trabalhadores da educação a não abrirem mão dos seus direitos diante dos desmandos de um prefeito que até agora só trouxe prejuízos para os servidores e para a população.

É preciso seguir o exemplo da professora potiguar Amanda Gurgel e dos Bombeiros do Rio de Janeiro, que não tiveram medo de enfrentar seus patrões para lutar por melhores salários e condições de trabalho. Devemos seguir pelo mesmo caminho neste segundo semestre. É possível lutar, é possível vencer.

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