quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Em São Gonçalo, promesa não é dívida

PREFEITO JAIME CALADO DESCUMPRE ACORDO COM TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO

Cumprir os acordos feitos com servidores municipais não parece muito ser o hábito do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PR). Desde outubro do ano passado, após reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte/RN), a categoria espera da Prefeitura o cumprimento de direitos e medidas negociadas, a exemplo do pagamento do adicional de insalubridade, do reajuste salarial para todos os servidores e do descongelamento das promoções horizontais (letras) e qüinqüênios. Para se ter uma ideia do desrespeito, nem mesmo o Piso Nacional dos professores é garantido.

Na audiência de outubro do ano passado, a Prefeitura afirmou que o laudo sobre o adicional de insalubridade para auxiliares de serviços gerais e merendeiras seria feito em novembro de 2011 e em dezembro começaria o pagamento. Mas não foi o que aconteceu. Até o momento, o Sinte de São Gonçalo ainda não teve acesso ao suposto laudo. Enquanto isso, os trabalhadores seguem tendo um direito básico descumprindo. Em igual situação estão as promoções horizontais (letras), qüinqüênios e o pagamento da UVA - Instituto Brasil de Ensino Superior.

Para piorar a situação, o prefeito Jaime Calado continua não pagando o valor proporcional para jornada de 30 horas do Piso Salarial Nacional dos professores, determinado pelo governo federal. Além disso, a Prefeitura desrespeita a decisão de que 1/3 da carga horária dos educadores deve ser reservada para atividades fora da sala de aula, como planejamento e correção de provas.

Completando o quadro de promessas descumpridas do prefeito, ainda há o reajuste salarial de 7%, referente à inflação de 2011, para todos os servidores de São Gonçalo que recebem acima do mínimo.

De todos os compromissos assumidos pela Prefeitura, em outubro do ano passado, apenas o pagamento do 1/6 de férias foi cumprido, tendo sido regularizado em dezembro de 2011. Do restante, ninguém sabe; ninguém viu.

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