Prefeito volta a atrasar salários de funcionários da educação
Mais uma vez o prefeito Antonio Peixoto (PR) deixa de cumprir o que prometeu aos trabalhadores em educação de Ceará-Mirim. Quem esteve presente na audiência pública do dia 5 de outubro, na Estação Cultural, lembra de Peixoto ter afirmado que neste final de outubro NÃO atrasaria o pagamento dos salários dos funcionários das escolas. O prefeito afirmou isto porque até aquela data os servidores ainda não tinham recebido seus salários. O que aconteceu somente alguns dias depois e, ainda assim, depois de esperarem por trâmites burocráticos que não se sabe se são é responsabilidade do banco ou da Prefeitura.
Com a justificativa de que os recursos estavam cada vez mais insuficientes, o prefeito disse que teve que optar: ou pagava aos professores ou aos funcionários, a quem ele chama de “pessoal dos 40%”, referindo-se à folha do FUNDEB. Na ocasião isto foi questionado por várias pessoas, inclusive pelos próprios funcionários, alegando que também são trabalhadores, têm suas necessidades e não seria justo serem eles a pagar pelas “dificuldades” da Prefeitura. O prefeito concordou com todos e quando foi perguntado se isto se repetiria no pagamento de outubro, ele afirmou que não.
Neste 2 de novembro, ainda não há notícias do pagamento dos ASG’s. "O SINTE de Ceará-Mirim pergunta: e aí, Prefeito? O dinheiro está curto? Será que os ASG’s não trabalham como todos os demais trabalhadores ou não comem e não têm contas para pagar? Sem falar que este tem sido o setor mais penalizado, sem reajuste e sem Plano de Carreira, dependendo do salário mínimo. NÃO ACEITAMOS NENHUM ATRASO DE SALÁRIO!", disse uma das diretoras do sindicato, Ana Célia Siqueira.
O SINTE de Ceará-Mirim, totalmente indignado diante de mais este desmando, chama os funcionários a suspenderem suas atividades e comparecerem nesta quarta-feira (03), às 9 horas, na sede do SINTE. "Aproveitamos para alertar a todos os trabalhadores em educação. Do jeito que as coisas estão, precisamos nos preparar, pois tudo pode acontecer neste final de ano. Não só o atraso dos funcionários, mas de todos da educação, podemos ainda ficar sem o 13º salário. Precisamos estar preparados e organizados para reagir.", concluiu Ana Célia.
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