PREFEITURA MENTE PARA SERVIDORES DA SAÚDE E TENTA IMPOR JORNADA DE 40 HORAS
O
Sindsaúde de São Gonçalo vem a todos os servidores desmentir as calúnias divulgadas
pelo secretário de saúde, Jalmir Simões, de que o
sindicato foi ao Ministério Público exigir o cumprimento de 40 horas de jornada
de trabalho.
Ao
contrário do que divulgam os gestores, desde 2009 o sindicato luta para que a Prefeitura
reconheça na lei um fato da realidade: COM EXCEÇÃO DO PSF, TODOS OS SERVIDORES
DA SAÚDE TRABALHAM HORÁRIO CORRIDO DESDE O PRIMEIRO CONCURSO EM 1995!
Para
conquistarmos o reconhecimento das 30 horas, várias iniciativas foram tomadas:
- Inclusão das 30 horas nas pautas de reivindicações;
- Ação judicial (processo 0004541-02.2010.8.20.0129);
- Denúncia ao ministério público sobre as cobranças de carga horária para os novos servidores do último concurso, diferenciando dos antigos (Ofício 05 de 16 de janeiro de 2012);
- Ponto de reivindicação da greve de 2012.
Apesar
da luta, ainda não conseguimos o reconhecimento das 30 horas, pois embora esta
reivindicação não traga nenhum ônus para Prefeitura, o prefeito Jaime Calado vê
na continuidade das 40 horas a possibilidade da demissão de vários servidores
que acumulam dois vínculos, ou seja, a maioria. Com as demissões, ele poderá
continuar sua política de cabide de emprego e quem sabe eleger a si ou a sua
filha a deputada estadual.
MINISTÉRIO
PÚBLICO REFAZ PORTARIA SOBRE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO
No
último dia 20 de fevereiro, o Sindsaúde e uma comissão de representantes foram ao
Ministério Público pedir explicações ao Promotor Marcelo de Oliveira Santos
sobre a Portaria 08/2013 PMJSGA, que solicitava informações à SMS sobre a carga
horária dos servidores para um Inquérito Civil Público, instaurado a partir de
denúncia do sindicato.
Ficou
claro para o promotor e todos os presentes que o teor do ofício 05/2012, que motivou
o Inquérito Civil Público, pedia a intervenção do Ministério Público para nos
ajudar junto à Prefeitura a conseguir o reconhecimento das 30 horas, e não a
cobrança das 40 horas.
O
Promotor reconheceu o erro e comprometeu-se em fazer uma nova portaria, a ser
publicada em Diário Oficial do Estado, onde retira o sindicato da autoria e
assume o próprio Ministério Público (De Ofício).
NINGUÉM
DEVERÁ TRABALHAR DOIS EXPEDIENTES
O secretário está se utilizando
deste erro do Ministério Público para querer obrigar os servidores a trabalharem
dois expedientes e ainda responsabilizar o sindicato por isto. Assim, além de
não chamar novos servidores concursados, obrigando os antigos a dobrar a sua
carga horária, a secretaria ainda ataca o Sindsaúde.
A
SMS vem fazendo transferências de vários profissionais. Nutricionistas,
assistentes sociais, psicólogas e técnicos de enfermagem estão sendo lotadas em
duas unidades, desmontando serviços já existentes há anos, como o de Santo Antônio,
de Jardim Lola, do Amarante, entre outras.
Além
disto, estão sendo inflexíveis na cobrança da carga horária, impedindo que
pessoas que tem outro vínculo possam estar trabalhando dois expedientes em dias
alternados. Enquanto isto vários, médicos continuam trabalhado 3 dias na semana
por 2 horas sem serem incomodados, demonstrando o quanto esta administração é
autoritária e injusta.
Além
de não garantir o direito dos servidores, como o Plano de Cargos e Salários, o
quinquênio, a licença-prêmio, as gratificações do PSF, NASF, CEO e o pagamento
do PMAQ, o prefeito Jaime Calado e seus assessores tentam agora comprometer o emprego
dos servidores da saúde. Quer dificultar ao máximo a vida dos trabalhadores
para que peçam demissão. Assim, o prefeito vai poder empregar seus
apadrinhados.
Por
causa destes ataques, é que foi aprovado em assembleia, no dia 14 de fevereiro,
que os servidores farão uma greve se for necessário para garantir o horário
corrido. Não vamos baixar a cabeça, vamos à luta na defesa dos nossos direitos
e do nosso emprego.
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