Greve continua e trabalhadores lutam para não pagar pela crise
Discurso do governo Dilma é o mesmo dos governos europeus. Crise não pode ser paga pelos servidores, sem reajuste, ou pelos metalúrgicos da GM, ameaçados de demissão.
Discurso do governo Dilma é o mesmo dos governos europeus. Crise não pode ser paga pelos servidores, sem reajuste, ou pelos metalúrgicos da GM, ameaçados de demissão.
O governo Dilma tem usado a redução do ritmo da economia como justificativa para sua intransigência. Diz que não é possível atender as reivindicações ou aplicar já os 10% do PIB na Educação porque quebraria o país. Dilma chegou a dizer que “não se brinca a beira do precipício”.
A postura do governo foi chamada de “sensata” e “razoável” pela imprensa (a mesma chamada de golpista). Mas a mão dura com os trabalhadores é diferente do tratamento dado às grandes empresas e bancos. Quase metade do Orçamento vai para pagar parcelas e juros da dívida pública.
Ao primeiro sinal de crise, o governo fez planos de salvação das empresas. Bilhões já foram dados às construtoras, que ainda assim provocaram a alta nos preços dos imóveis e crescimento desordenado das cidades. O mesmo ocorreu com as montadoras de veículos, que receberam R$ 26 bilhões em isenções de impostos nos últimos anos. Agora, estas empresas ameaçam com uma onda de demissões. A unidade da General Motors de São José dos Campos (SP) ameaça demitir 1.500 trabalhadores nos próximos dias.
Dilma está repetindo o que fizeram os governos da Europa, que salvaram seus bancos. Diante da crise, os governos jogam a conta para os trabalhadores e revelam para quem de fato governam: os ricos e empresários. Mas a resposta dos servidores é a mesma que tem sido dado pelos trabalhadores gregos e pelos mineiros da Espanha: greve e resistência.
"Não vamos aceitar pagar a conta pela crise que eles criaram. A greve continua! Negociação já. Nenhuma demissão na GM!"
A postura do governo foi chamada de “sensata” e “razoável” pela imprensa (a mesma chamada de golpista). Mas a mão dura com os trabalhadores é diferente do tratamento dado às grandes empresas e bancos. Quase metade do Orçamento vai para pagar parcelas e juros da dívida pública.
Ao primeiro sinal de crise, o governo fez planos de salvação das empresas. Bilhões já foram dados às construtoras, que ainda assim provocaram a alta nos preços dos imóveis e crescimento desordenado das cidades. O mesmo ocorreu com as montadoras de veículos, que receberam R$ 26 bilhões em isenções de impostos nos últimos anos. Agora, estas empresas ameaçam com uma onda de demissões. A unidade da General Motors de São José dos Campos (SP) ameaça demitir 1.500 trabalhadores nos próximos dias.
Dilma está repetindo o que fizeram os governos da Europa, que salvaram seus bancos. Diante da crise, os governos jogam a conta para os trabalhadores e revelam para quem de fato governam: os ricos e empresários. Mas a resposta dos servidores é a mesma que tem sido dado pelos trabalhadores gregos e pelos mineiros da Espanha: greve e resistência.
"Não vamos aceitar pagar a conta pela crise que eles criaram. A greve continua! Negociação já. Nenhuma demissão na GM!"
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