terça-feira, 11 de outubro de 2016

Desabamento em Escola de Mossoró

TETO DE CORREDOR DE ESCOLA ESTADUAL EM MOSSORÓ DESABA E FERE SETE ALUNOS


O teto de um corredor da Escola Estadual Manoel Justiniano de Melo, localizada em Mossoró/RN, desabou na manhã desta segunda-feira (10). De acordo com as informações colhidas pela Regional do SINTE/RN em Mossoró, o acidente deixou sete alunos, do 4º e 5º ano, feridos levemente. O Corpo do Bombeiros fará uma vistoria no local. A expectativa é que a área onde aconteceu o acidente seja interditada.

O coordenador geral do SINTE/RN, professor Rômulo Arnaud, leciona em uma escola de Mossoró e conhece de perto a realidade da educação local. Segundo ele, a diretora da escola Manoel Justiniano de Melo contou que já havia enviado vários ofícios à DIREC (Diretoria Regional de Educação e Cultura) pedindo melhorias na infraestrutura. Contudo, segundo a diretora, não há perspectiva de quando a escola, que tem uma estrutura antiga, passará por uma reforma.

Para Rômulo, a educação pública de Mossoró, a exemplo de todo o Rio Grande do Norte, está abandonada: “É lamentável a atual situação da educação do RN e de todo o Brasil. Tenho plena certeza que vai piorar ainda mais se a PEC 241 (que congela os investimentos em educação pública por 20 anos) for aprovada pelo Congresso”.

Confira mais fotos do acidente:





ACIDENTES E INTERDIÇÕES EM OUTRAS ESCOLAS DO ESTADO

O desabamento na escola Manoel Justiniano de Melo não é o primeiro acidente que ocorre neste ano em uma escola da rede estadual do RN.

Em agosto parte do teto do pátio da Escola Estadual Dulce Wanderley, que fica na Redinha, Zona Norte de Natal, desmoronou. O acidente deixou pelo menos cinco estudantes feridos.

Na escola Monsenhor Alfredo Pegado, em Mãe Luiza, também aconteceu um acidente semelhante ao da escola em Mossoró.

A escola estadual Augusto Severo foi interditada pelo Ministério Público devido as más condições estruturais. Isso porque o MP identificou que havia riscos de a qualquer momento acontecer um acidente.


Fonte: Sinte-RN Estadual

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