quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Reunião com a promotora

SINTE-RN DE SÃO GONÇALO SE ENCONTRA COM PROMOTORA DE JUSTIÇA PARA COBRAR UM POSICIONAMENTO SOBRE A FALTA DE PROFESSORES E O 1/3 DA CARGA HORÁRIA


Na tarde desta quarta-feira, 30 de outubro, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN), núcleo de São Gonçalo do Amarante, teve uma reunião com a promotora de justiça, Rosane Cristina Pessoa Moreno, para cobrar da justiça um posicionamento quanto às escolas que iniciaram o ano letivo sem professores e assim continuam até hoje, já próximo ao fim do ano.

Na escola Poti Cavalcante, por exemplo, os alunos estão há meses sem professor de inglês. Já na comunidade de Serrinha, a Escola Municipal Luiz de França está sem professor de português desde o início do 2º bimestre de 2013. Enquanto isso, temos professores concursados aguardando o chamado da prefeitura, mas sem nenhuma expectativa de quando isso se dará. Recentemente, a prefeitura garantiu que irá prorrogar o prazo de validade do concurso, que vencerá agora em novembro, mas não deu nenhuma data de quando chamará.

Segundo a promotora, o grande problema da justiça é conseguir comprovar as denúncias que são feitas pelo sindicato. Quando a promotoria notifica a prefeitura sobre essas denúncias, a prefeitura apresenta documentação garantindo que está tudo bem com a educação pública de São Gonçalo. Mas não é isso que vemos todos os dias em nossos locais de trabalho.

A promotoria também afirmou que a justiça não está encontrando condições para fazer um trabalho de visita às escolas, já que ela se encontra responsável pelas pastas da educação, saúde e criminal, que toma grande parte de seu tempo de trabalho. De qualquer forma, a promotora solicitou que o sindicato enviasse para ela uma lista com o nome de todas as escolas e seus respectivos diretores, para que eles sejam convocados a esclarecer a real necessidade na educação do município.

Além disso, o sindicato também cobrou uma posição quanto à implantação do 1/3 da carga horária fora da sala de aula. Com essa implantação, a necessidade de mais professores aumenta e isso está diretamente relacionado aos concursados. A promotora se comprometeu a estudar melhor o caso e se encontrar com o secretário de educação, Abel Neto.

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