UMA DIREÇÃO DE LUTA QUE NÃO SE VENDEU AO
PREFEITO
Atual direção do Sinte/RN de São Gonçalo
do Amarante apresenta um balanço de sua atuação à frente das lutas da educação.
O começo do mandato da atual direção do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação de São Gonçalo do Amarante (Sinte/RN)
foi muito difícil. Havia muita decepção entre os trabalhadores. A categoria
tinha sofrido uma grande traição por parte dos seus dois principais dirigentes
até então, a professora Célia (PCdoB) e o professor Abel Neto (PT).
Esses
professores escolheram abandonar a categoria da educação e se aliar ao prefeito
Jaime Calado (PR). Esperançosos, os trabalhadores acreditaram que, dentro da
Secretaria de Educação, os ex-sindicalistas iriam ajudar na conquistar de
muitas reivindicações dos educadores.
Mas
não foi o que aconteceu. Ao contrário do que a categoria esperava, os
professores Abel, Efigênio e Célia não fizeram outra coisa a não ser retirar direitos
já conquistados pelos trabalhadores em educação. O desastroso Plano de Cargos e
Carreira é um exemplo.
Desse
modo, não foi nada fácil para a atual direção do Sinte assumir o comando do
sindicato. Além de enfrentar um prefeito perseguidor, a nova diretoria
enfrentou os ex-sindicalistas na Secretaria de Educação. Mesmo assim, o desafio
foi encarado com força e independência.
Nessa
luta, o apoio do Sindsaúde de São Gonçalo foi muito importante. Foi preciso
unir as forças dos dois sindicatos para lutar contra os traidores da categoria
e enfrentar o prefeito que tanto odeia os servidores públicos. Ao longo desses
anos, foram muitos os combates para defender os direitos dos trabalhadores.
Juntos,
o Sinte e o Sindsaúde travaram diversas lutas de resistência. Em todas, uma
marca ficou clara para a categoria. “A atual direção do Sinte nunca se vendeu a
nenhum governo e sempre manteve sua disposição para lutar até o fim.”, destaca
Socorro Alves, diretora do Sinte.
“NUNCA TROCAMOS OS DIREITOS DA CATEGORIA
POR UM GABINETE NA PREFEITURA”
Nos últimos três anos, o Sinte de São Gonçalo foi dirigido por um grupo de luta e independente dos governos. Uma direção que nunca fez o jogo da Prefeitura e sempre defendeu os direitos dos trabalhadores, mesmo nas situações mais complicadas. É verdade que ainda há muito a conquistar e outras lutas devem ser travadas contra o ditador que se reelegeu esse ano.
Mas o que já foi alcançado não é pouco, se compararmos o tamanho dos desafios encontrados. A cada dia, a Prefeitura apresentava um novo ataque contra os direitos da categoria. E o Sinte sempre se mobilizou para tentar, junto com os servidores, resolver os problemas.
Nos últimos três anos, o Sinte de São Gonçalo foi dirigido por um grupo de luta e independente dos governos. Uma direção que nunca fez o jogo da Prefeitura e sempre defendeu os direitos dos trabalhadores, mesmo nas situações mais complicadas. É verdade que ainda há muito a conquistar e outras lutas devem ser travadas contra o ditador que se reelegeu esse ano.
Mas o que já foi alcançado não é pouco, se compararmos o tamanho dos desafios encontrados. A cada dia, a Prefeitura apresentava um novo ataque contra os direitos da categoria. E o Sinte sempre se mobilizou para tentar, junto com os servidores, resolver os problemas.
Entretanto, um sindicato de luta não se
faz apenas com uma direção de luta. Isso é importante, mas é preciso mais.
Sozinhos, contra os governos e os patrões, não somos tão fortes. É fundamental
a participação dos trabalhadores nas lutas que são organizadas pelo Sinte.
Sem a base, o sindicato não pode vencer.
A atual diretoria nunca fugiu da luta. Sempre mobilizou os trabalhadores em
defesa dos direitos retirados pelo prefeito e pelos os ex-sindicalistas
traidores. “Nunca nos vendemos aos governos, nunca trocamos os direitos da
categoria por um gabinete na Prefeitura.”, diz Fátima Ferreira, diretora do
Sinte.
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