quinta-feira, 23 de maio de 2013

Estagiário ainda não é professor

DEU NA IMPRENSA: PREFEITURA DE PARNAMIRIM É CONDENADA A PAGAR R$ 350 MIL POR USO IRREGULAR DE ESTAGIÁRIOS
 A Justiça do Trabalho em Natal condenou o Município de Parnamirim a uma indenização no valor de R$ 350 mil por dano moral coletivo, decorrente da utilização de estagiários para substituir funcionários. A decisão é resultado de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT/RN).

A ação, assinada pela procuradora do Trabalho Izabel Christina Baptista Queiróz Ramos, revela o uso de estagiários para sanar déficit nos quadros de professores da rede pública de ensino do Município, sendo que, em alguns casos, em atividades incompatíveis com seus respectivos cursos universitários.

Segundo a procuradora Izabel Christina, “a conduta irregular do município causa danos aos estagiários que desempenham funções não contributivas para sua formação profissional, bem como aos servidores municipais e aos indivíduos que almejam a inscrição em futuro certame público”.

A decisão de condenação por dano moral coletivo foi proferida pelo juiz do Trabalho Luciano Athayde Chaves, da 2ª Vara do Trabalho de Natal/RN.

Fonte: Tribuna do Norte (Blog Panorama Político, assinado por Anna Ruth Dantas), no dia 20 de maio de 2013


Enquanto isso, em São Gonçalo do Amarante continuamos vivendo a mesma situação e nada se faz. Recebemos denúncias regularmente sobre estagiários que assumem salas de aula, ocupando vagas que deveriam ser destinadas aos concursados. Assim, a prefeitura economiza, explorando mão de obra barata.


Devemos nos lembrar que o estagiário ainda está em formação, em processo de qualificação e, portanto, nunca deve substituir completamente o professor dentro da sala de aula. Sua função ali é um complemento para o aprendizado acadêmico e técnico dele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário