quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ataques contra o Sinte e Sindsaúde


OUTDOORS DO SINTE E SINDSAÚDE DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE SOFREM ATAQUES DE VANDALISMO


A nova campanha dos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação e Saúde (Sinte e Sindsaúde), núcleos de São Gonçalo do Amarante, contra a precarização dos serviços públicos do município parece ter incomodado os defensores da política de sucateamento da atual gestão.

No sábado (4), dois outdoors produzidos pelas entidades citadas amanheceram pichados, com faixas pretas que cobriam a foto do prefeito Jaime Calado (PR), denúncias de irregularidades e a frase “NÃO ACEITE CALADO!”, slogan da campanha. O ato de vandalismo ocorreu apenas 4 dias após a instalação das placas.

Quem passa próximo à ponte de Igapó (onde os outdoors foram veiculados) e visualiza as tarjas pretas cobrindo a imagem pode se perguntar o que teria acontecido. Quem seriam os autores dessa tentativa de silenciar aqueles que discordam das arbitrariedades praticadas na administração de Calado? Será que na atual gestão da prefeitura de São Gonçalo não há espaço para críticas?

Os sindicatos foram pegos de surpresa pela notícia e entendem esses ataques como uma total falta de respeito aos servidores públicos, aos movimentos sociais e sindicais e à iniciativa privada, já que os autores do fato depredaram o patrimônio da empresa responsável pela veiculação dos outdoors.

Mas a campanha “NÃO ACEITE CALADO” vai continuar. A empresa garantiu que novas placas serão instaladas ainda nesta quinta-feira (9). A campanha também seguirá na internet, nas redes sociais  e em meios impressos.

O Sinte e o Sindsaúde de São Gonçalo continuarão suas lutas contra a opressão, o sucateamento do funcionalismo público, a desvalorização dos servidores e agora lutarão também pela liberdade de expressão e contra a censura!

Veja imagens de antes e depois dos atos de vandalismo:

Antes

Depois







CAMPANHA NÃO ACEITE CALADO!

A campanha “NÃO ACEITE CALADO!” tem como objetivo denunciar a situação precária pela qual a saúde e a educação públicas de São Gonçalo do Amarante vem sofrendo.

Na campanha, os sindicalistas e a categoria dizem não ao fechamento de escolas, à falta de professores, à falta de merenda, à burocracia para a realização de exames simples de saúde, à perseguição contra funcionários públicos e à redução do horário de atendimento nos postos de saúde.

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