SAÚDE PÚBLICA É REPROVADA NO RIO GRANDE DO NORTE, DIZ
PESQUISA
A maioria da população do Rio Grande do Norte tem uma
percepção de que o poder de compra da família piorou nos últimos meses, teme
perder o emprego, não acredita que Brasil vai superar a crise em um prazo de um
ano, considera os partidos políticos como instituições menos confiáveis, as
religiões como a que têm mais credibilidade e, na avaliação dos serviços
públicos, atribui a pior nota à saúde pública e a melhor à coleta de lixo.
Essas são algumas das principais constatações da pesquisa de
opinião pública feita pela Consult para a FIERN, com uma “análise dos serviços
públicos no Rio Grande do Norte”. No levantamento, 78,4% dos entrevistados
apontaram uma piora, nos últimos meses do poder de compra da família, enquanto
8,1% afirmaram que houve uma melhora e 13,5% afirmaram que não teve alteração
na capacidade de consumo.
Na segmentação dos dados regionalmente, essa avaliação de
queda de renda é maior em Mossoró, onde 91,3% apontaram uma redução do poder de
compra, ante 6,7% afirmam não houve mudança. Em Natal, 78,8% consideram que
houve redução da capacidade de consumo e 13,8% não identificou variação.
O temor de perder o emprego atinge 50,7% dos norte-rio-grandenses,
segundo a pesquisa Consult. Entre os entrevistados, 46,1% não temem o
desemprego e 3,3% não tem opinião formada sobre o assunto. Na região do Seridó,
há um medo maior com possível demissão: 65%, enquanto 30,6% dos que foram
ouvidos nos municípios nessa área não se preocupam com o tema.
Crise
A pesquisa Consult também perguntou sobre a expectativa com
relação à possibilidade ao país sair da crise. Para 74.4% dos que responderam,
o Brasil não superará a atual situação no prazo de um ano. Acreditam que há
possibilidade de uma solução para a crise em doze meses 16,7% e 7,2% afirmaram
não saber dizer.
O maior percentual dos céticos no que diz respeito às
chances de uma solução para a crise está na região Central /Potengi (83,3%).
E apenas no Seridó o índice dos que acreditam em uma solução
em um prazo de até um ano está ligeiramente inferior a 60 pontos (59%). (FIERN)
Fonte: FalaRN
Fonte: FalaRN
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