GREVES DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL
SACODEM A PARAÍBA
Servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual
da Paraíba (UEPB), trabalhadores (as) da educação municipal de João Pessoa,
Cabedelo e da educação estadual estão em greve, mobilizando-se contra os
governos de plantão, na luta por direitos negados por estes.
Greve na UEPB
Na UEPB, os técnico-administrativos estão em greve desde o
dia 12 de março. Na pauta, a exigência de um reajuste salarial de 8% e melhoria
das condições de trabalho na universidade. Os servidores também lutam pelo que
chamam de “um orçamento digno para a instituição de ensino”. Segundo o
sindicato, a cada ano que passa, o orçamento da instituição diminui, o que
prejudica por demais as atividades da universidade.
Educadores municipais de João Pessoa
Os trabalhadores (as) da Educação municipal de João Pessoa
estão de braços cruzados desde o dia 16 de março. Antes, realizaram uma
paralisação que durou três dias, de 11 a 13 de março. Como não houve avanço na
negociação com a Prefeitura, decidiram entrar em greve a partir de 16/03.
O prefeito Luciano Cartaxo (PT) ofereceu apenas 3% de
reajuste salarial, quando até o próprio MEC concedeu 13,01% e a categoria pede
16%, que foi o reajuste do Fundeb da Prefeitura de João Pessoa este ano em
relação ao ano passado.
Na última segunda-feira (30/3), a Prefeitura conseguiu na
justiça a decretação da ilegalidade da greve, mas a categoria passou por cima
da direção do sindicato e decidiu manter a greve a recorrer da decisão
judicial. Nova Assembleia será realizada no dia 7 de abril. Enquanto isso, a
Prefeitura petista começa a ameaçar a categoria com corte de ponto e demissão
dos profissionais em estágio probatório.
Servidores da educação de Cabedelo (PB)
Os trabalhadores (as) da Educação municipal de Cabedelo,
cidade da Grande João Pessoa, também estão com suas atividades paralisadas
desde o dia 26 de fevereiro. A categoria já conseguiu o reajuste salarial de
13,01%, mas continua em greve por conta da não implementação do novo PCCR.
Professores Estaduais da Paraíba
Os trabalhadores em Educação da rede estadual da Paraíba
decidiram entrar em greve por tempo indeterminado na tarde desta terça-feira
(31/3) de março. O governador Ricardo Coutinho (PSB), apoiado em 2014 por PT e
PMDB, deu um reajuste de 4,5% para a categoria em janeiro deste ano, com a
promessa de mais 4,5% em outubro próximo. Evidentemente que isso revoltou
bastante a categoria que pressionou a direção do sindicato e que, assim, se viu
forçada a decretar a greve. Porém, a direção atual do sindicato, ligada à CUT e
CNTE, já começa a se movimentar para fechar um grande acordo com o governo, que
se reduziria a este antecipar os 4,5% de outubro para maio e colocar outros 4%
para outubro. Falta, contudo, combinar isso com a categoria. Por enquanto, a
greve iniciou e com relativa força, apesar de não ter sido formado nenhum
comando de greve pela base, por conta de nenhuma vontade política da direção do
sindicato. Na próxima segunda-feira, 07/04, acontecerão assembleias regionais e
na sexta, 10/04, nova assembleia estadual.
Fonte: CSP-Conlutas
Nenhum comentário:
Postar um comentário