ANO NOVO, SALÁRIO MAIOR E ‘PESO’ NAS CONTAS IDEM
O ano novo chegou e, com ele, entraram em vigor aumentos em impostos e tarifas que irão impactar o orçamento do trabalhador brasileiro. Do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), passando pelo material escolar, energia elétrica e gás de cozinha, a variação média será de 9,65%. O percentual é maior que a inflação acumulada ao longo de 2014 e do que o aumento do salário mínimo concedido pelo Governo Federal, de 8,83%, que já está valendo.
Desde o 1º de janeiro, também está em vigor uma nova
cobrança na conta de energia elétrica de todos os brasileiros. A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou, no Diário Oficial da Uníão em
outubro passado, os procedimentos comerciais para a adoção do sistema de
bandeiras de medição de geração e consumo de energia elétrica no país. Em meses
em que a geração e consumação forem estáveis, a bandeira é verde. Quando as
condições de geração foram adversas, serão adotadas as bandeiras amarela e
vermelha.
Neste mês de janeiro, está em vigor a vermelha, em
decorrência da necessidade do acionamento das termelétricas para dar vazão ao
consumo excessivo de eletricidade para a alimentação de aparelhos de ar
condicionado e ventiladores, prioritariamente. Como a bandeira vermelha é a que
está hasteada neste momento, cada consumidor pagará R$ 3,00 a mais a cada 100
killowatts-hora (kWh) utilizado. Nos meses em que a cor for a amarela, a
cobrança cai pela metade. Nos meses da tarifa verde, não haverá custo
adicional. A nova modalidade de cobrança virá expressa na próxima conta de
energia elétrica.
Para a Aneel, o novo sistema não se configura como um custo
adicional para o consumidor. A Agência justificou a necessidade da adoção das
bandeiras como forma de detalhar um valor que é incluso na conta de energia elétrica.
Até o ano passado, os gastos adicionais com a compra de energia elétrica pelas
distribuidoras era inserido no valor reajustado anualmente pelo órgão regulador
do sistema.
O que sobe em 2015
Mais dinheiro no bolso, mas as contas também aumentam:
Salário mínimo – Alta de 8,83%. Saiu de R$ 724,00 para R$
788,00;
Energia elétrica – R$ 1,50 a mais na bandeira amarela e R$
3,00 a mais na bandeira vermelha, sempre a cada 100kWh consumidos.
IPVA - 6% a 7%;
IPTU - 6,62%;
Gás de cozinha
10% em dezembro do ano passado
e 22% ao longo de 2014;
Escolas privadas
até 15,5% para o ano letivo 2015.
Fonte: Tribuna do Norte
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