OUTDOORS DO SINTE E SINDSAÚDE DE
SÃO GONÇALO DO AMARANTE SOFREM ATAQUES DE VANDALISMO
A nova campanha dos Sindicatos
dos Trabalhadores em Educação e Saúde (Sinte e Sindsaúde), núcleos de São
Gonçalo do Amarante, contra a precarização dos serviços públicos do município
parece ter incomodado os defensores da política de sucateamento da atual gestão.
No
sábado (4), dois outdoors produzidos pelas entidades citadas amanheceram
pichados, com faixas pretas que cobriam a foto do prefeito Jaime Calado (PR),
denúncias de irregularidades e a frase “NÃO ACEITE CALADO!”, slogan da
campanha. O ato de vandalismo ocorreu apenas 4 dias após a instalação das
placas.
Quem passa
próximo à ponte de Igapó (onde os outdoors foram veiculados) e visualiza as
tarjas pretas cobrindo a imagem pode se perguntar o que teria acontecido. Quem
seriam os autores dessa tentativa de silenciar aqueles que discordam das
arbitrariedades praticadas na administração de Calado? Será que na atual gestão
da prefeitura de São Gonçalo não há espaço para críticas?
Os sindicatos foram pegos de surpresa pela notícia e entendem esses ataques como uma total falta de respeito aos servidores
públicos, aos movimentos sociais e sindicais e à iniciativa privada, já que os
autores do fato depredaram o patrimônio da empresa responsável pela veiculação
dos outdoors.
Mas a
campanha “NÃO ACEITE CALADO” vai continuar. A empresa garantiu que novas placas
serão instaladas ainda nesta quinta-feira (9). A campanha também seguirá na
internet, nas redes sociais e em meios impressos.
O Sinte e o
Sindsaúde de São Gonçalo continuarão suas lutas contra a opressão, o
sucateamento do funcionalismo público, a desvalorização dos servidores e agora
lutarão também pela liberdade de expressão e contra a censura!
Veja imagens de antes e depois dos atos de vandalismo:
Antes
Depois
CAMPANHA NÃO ACEITE CALADO!
A campanha “NÃO ACEITE CALADO!” tem como objetivo denunciar a situação precária pela qual a saúde e a educação públicas de São Gonçalo do Amarante vem sofrendo.
Na campanha, os sindicalistas e a categoria dizem não ao fechamento de escolas, à falta de professores, à falta de merenda, à burocracia para a realização de exames simples de saúde, à perseguição contra funcionários públicos e à redução do horário de atendimento nos postos de saúde.
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