SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DE SÃO
GONÇALO DO AMARANTE PRESSIONAM PREFEITURA A MARCAR AUDIÊNCIA COM A CATEGORIA
A reunião com os integrantes do
governo ficou acertada para a próxima quinta-feira, 5 de março, às 9h30, na sede
da prefeitura de São Gonçalo
Na terça-feira (24), os servidores da educação de São Gonçalo do Amarante realizaram um protesto em frente à prefeitura municipal para cobrar do governo uma audiência com a categoria. Somente no final da manhã, após muita insistência, os servidores conseguiram uma breve reunião com o secretário-chefe de Gabinete, João Eider, que marcou a audiência para o dia 5 de março, às 9h30, na sede da prefeitura, com toda a comissão de negociação da educação.
Logo no início da manhã, os
servidores foram informados de que não seriam recebidos, pois todos os
secretários integrantes da comissão de negociação (Miguel Teixeira, secretário
de Administração; Abel Neto, secretário de Educação; e João Eider,
secretário-chefe de Gabinete) estavam em outros compromissos. Mesmo com a
negativa, os servidores decidiram resistir e permanecer no local até que fossem
atendidos pelo governo.
Em seguida, uma parte da
categoria se dirigiu ao Teatro Municipal (em frente à prefeitura) para
conversar com os demais servidores, que acompanhavam o evento da Semana
Pedagógica, promovida pela Secretaria Municipal de Educação e que marcou o
início do ano letivo na rede municipal de ensino.
A diretora do Sinte-RN, Socorro
Ribeiro, pediu a fala e convocou os servidores presentes no evento a
participarem do ato em frente à prefeitura e a cobrar do governo medidas que
solucionem a pauta de reivindicações da categoria. Os servidores estão
descontentes com a falta de respostas concretas da prefeitura no documento que
o executivo enviou semanas atrás ao Sinte-RN, núcleo de São Gonçalo.
Socorro também falou sobre a
importância da organização dos trabalhadores para o fortalecimento das lutas
pelos direitos da categoria e citou o exemplo dos servidores da educação
pública do Paraná, que desde o dia 9 de fevereiro estão em greve contra o
pacote de retirada de direitos que o governo estadual do Paraná quer implantar.
Em São Gonçalo, a categoria está
lutando para que a prefeitura pague o piso salarial dos professores, além do
pagamento de outros direitos, como mudança de letras, mudança de nível,
quinquênios e licença prêmio. Um grande número de servidores tem esses direitos
vencidos e não estão sendo respeitados pelo governo. Além disso, a categoria
ainda luta pela implantação definitiva do 1/3 da carga horária, que ainda não é
realidade na maioria das escolas.
Mais fotos do ato na prefeitura:
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