GOVERNO DILMA PREPARA LEI ANTIGREVE NO SERVIÇO PÚBLICO

Proibição da greve
A lei que o governo Lula tentou aprovar em 2007 e que Dilma quer agora desengavetar estabeleceria a obrigatoriedade da aprovação da greve por pelo menos 2/3 de todos os trabalhadores de determinada categoria, além da proibição da paralisação nos "serviços essenciais" (como se todo o serviço público não o fosse). Para fazer greve, os servidores deverão ainda, por essa lei, manter funcionando pelo menos 30% de todo o efetivo. Além disso, ficaria estabelecido desde já o corte no ponto, além da substituição dos grevistas. Ou seja, além de impedir a greve, o governo quer que ela não tenha impacto.
Preparação para a crise
A lei que o governo Dilma planeja retomar seria um atraso diante da Constituição de 1988, que estabeleceu o direito de greve. Seria também um ataque antidemocrático aos trabalhadores do serviço público, um dos setores que mais lutam contra a privatização do Estado que ocorre desde o governo Collor. Com a lei antigreve, o Governo Dilma prepara uma mordaça para o setor público diante da crise econômica internacional. Dilma quer impedir os servidores de resistirem aos futuros planos de arrocho salarial, cortes fiscais e destruição dos serviços públicos.
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